O Presidente eleito da Guiné-Bissau, José Mário Vaz,
prometeu rever todos os contratos de exploração dos recursos mineiras no país
para o seu melhor controlo e esclarecimento dos moldes dos acordos para o
efeito.
José Mário Vaz falava na Segunda-Feira durante um
encontro com os partidos e personalidades que apoiaram o projecto do PAIGC
durante as eleições gerais no país.
“Ao ser empossado vou convocar na minha secretaria
todos os contratos relacionados com aquilo que constitui realmente a economia
da Guiné-Bissau, nomeadamente a areia pesada, petróleo, fosfato entre outros”,
advertiu o novo chefe de Estado guineense.
Mostrou-se determinado em pôr em prática esta medida
ao vincar que “doa a quem doer” e avisou aos que eventualmente teriam recebido
algo em troca da exploração destes recursos a procederem a devolução do
dinheiro obtido.
Declarou que a exploração dos recursos naturais da
Guiné-Bissau tem que beneficiar o povo guineense e não um grupo singular de
pessoas e prometeu que todos os contratos da sua exploração deverão ser
esclarecidos nos próximos dias.
O Presidente eleito da Guiné-Bissau prometeu
estabilidade governativa ao futuro Primeiro-Ministro para que conclua os
quatros anos de mandato previstos na Constituição da República.
“Jomav tenta imiscuir-se na esfera do Governo
Seria bom que o Presidente eleito justificasse em que prerrogativa presidencial assenta as suas recentes declarações, quanto à revisão de contratos envolvendo recursos naturais. Que o Presidente se queira manter informado, é louvável. Que, para além da revisão, se proponha tomar medidas, «doa a quem doer», exigindo retroactivamente a devolução do «dinheiro obtido», já é mais complicado, deveria ter pensado duas vezes antes de abrir a boca: em primeiro lugar, porque falar em «devolução do dinheiro obtido» se aplica bem demais à sua própria pessoa; em segundo lugar, essas são atribuições do Primeiro-Ministro e não suas, como Presidente.
A campanha eleitoral já acabou, por isso, se o ainda candidato está apostado em manter alguma possibilidade de «estado de graça», deverá exercer a sua «magistratura de influência» de uma forma mais discreta, a não ser que, como o Primeiro-Ministro cabo- verdeano, considere o protagonismo fácil e inconsequente como forma de fazer política. Como diz o próprio título da agência noticiosa oficial, isso são questões de «governação». O César o que é de César.”- José Fernando Gomes
Boa ideia!
ResponderEliminarIsso ja era necessario a muito tempo.
Um bom sinal. E isso que queremos e e o que o povo precisa.
Proteger as nossas riquezas, para garantir rendimento, melhor salario e maior apoio as comunidades com fundos para desenvolmento das mesmas.
Deus abencoe quem queira tirar o nosso povo de miseria.
Esse sr presidente ainda não sabe quais são as suas competencias, rever e assinar contratos são materias exclusimente do governo, antes de iniciar às funções começa meter mãos na pasta do governo. Deu mostras de incompetencia de tentativa imiscuir nos assuntos que não lhe diz respeito. Lembrei no debate às presidencias não era capaz e nem sabia destinguir às competencias do president e do governo. O governo é orgão coodernador da politca geral do estado incluindo a economica, social e cultural. Ao paso que president da republica, é garante da sobrania nacionale cumprir e faz
ResponderEliminarcumprir constituição, comandante em chefe das forças srmadas, representante n. 1 exterior é o arbitro. tem muitas. Quanto aos tribunais, fazer justiça em nome do povo. Assembly, é orgão produtores das leis por excelência.
Mário Imbaná O sr presidente precisa de estado de graça. Ha uma coisa que me deixou supreendido com esse senhor presidente: exigir devolution de dinheiro devia ter pensado duas ou mais vezes antes de abrir a boca. Quem deveria devolver dinheiro subtraido ao povo da guine bissau, foI ele, tantos millions em proveito próprio. Se o presidente quiser ser informado quanto esse assunto
ResponderEliminarEduardo Monteiro Dade Aproveito aqui para expressar os meus sinceros parabéns, votos e êxito no exercício da função da alta Magistratura da Nação, emanada das urnas pelo pleito eleitoral no passado 18 de Maio de corrente ano, ao meu amigo hoje Presidente da Republica Dr Mário Vaz.
ResponderEliminarAcreditando nas suas competências e empenho já demonstradas no passado enquanto governante provas inequivocamente deixada nos registo nacionais e internacionais. Ora, por conhecer " sangue quinte do meu amigo" receio que venha a extrapolar as esferas das suas competências e queira intrometer ainda com o sentido de boa fé na área e esfera de competências ou seja das competências da governação .
Quando começa por avisar a revisão dos contrato que lesam o pais é de recordamos que esta é da competência do Governo,sua Excelência o Presidente Republica pode patrocinar e respaldar, não avocando para si esta responsabilidade.
Daí que, é fundamental que nesta legislatura haja uma revisão profunda da nossa Constituição limpando as nebulosidade criadas a Luz do então Presidente Nino viera, por conveniência, uma vez que, Kumba Yala, nunca promulgou a anterior revisão.
Auguramos uma melhor articulação entre os Órgãos de soberanias para evitar as eventuais más interpretações constitucionais que venham de novo criar climas de dificuldades a prazo nos relacionamentos entre os mesmos.
Os dois Signatários destes dois Órgãos são para o povo da Guiné Bissau uma grande esperança de libertação do povo ,combate a pobreza,refundação da Administração Pública, Forças Armadas e segurança e outros tantos .Ora, a tal revisões dos contratos celebrados que lesa os interesses nacionais e põem em causa a dignidade do Estado e particularmente as gerações vindouras, merecem uma rápida atenção sem sentido de ajustes de contas. O povo está cansado de pessoalização dos problemas nacionais. Auguremos viver uma nova pagina na Guiné- Bissau, onde todos serão poucos.
Boa sorte meu caro amigo Dr. José Mário Vaz.. Um grande abraço.