quarta-feira, 17 de setembro de 2014

As embaixadas da Guiné- Bissau na diáspora é uma estrutura infuncional



Por, Revelina Tigna

Caros compatriotas, as nossas Embaixadas da Guiné- Bissau na diáspora é uma estrutura infuncional, podia e devia ser benéfico para as comunidades Guineenses se tivesse uma estrutura administrativa competente e diplomática com personalidades honestas para o bem da nossa comunidade e do orgulho dos Guineenses.

Mas é uma vergonha no que diz respeito a organização e o profissionalismo daqueles que os dirige.

Como é possível um país como a Guiné Bissau cheio de doutores engravatados mas só há incompetência quando se fala do trabalho.

Será que quando inventaram o nome Guiné Bissau jogaram pragas em cima dos seus filhos? Ou é praga daqueles que morreram com segredo de Guiné na mão? Porque só pode ser isso, não é possível essa desordem organizacional e profissional.

Quando é para trabalhar para outras entidades/país onde residem, fazem um belo trabalho são elogiados e reconhecidos por isso.

A Guiné Bissau tem filhos com inteligência que só servem para trabalhar para os terceiros. Porque não se dão ao trabalho de fazer algo de género para o seu próprio país?

Um embaixador é o responsável máximo do seu concidadão, onde eles têm direitos, deveres e a proteção desta mesma embaixada e do seu país.

Mas as nossas embaixadas não fazem a mínima ocupação prévia para os seus concidadãos.

Enquanto as pessoas faltam trabalho para ir tratar dos seus documentos, os funcionários passam o tempo a falar no Facebook e os que entram ás 10 horas saem meio dia para almoçar, dessa forma não rentabilizando o tempo do trabalho.

És sobrinho do Zé Augusto então, podes entrar e agilizar os seus assuntos porque o seu tempo tem preço, aqueles que faltam trabalho para lá estar mais cedo são ignorados o tempo suficiente para arrepender do porquê que nasceram Guineense.

Embaixada da Guiné Bissau em Lisboa, sendo a maior embaixada na diáspora através da sua comunidade, é também com maior desordem no que diz respeito ao profissionalismo, gerência dos processos e uma falta de Cultura de comunicação.

Uma embaixada sem livro de reclamações que improvisam folha de A4 para reclamações depois deita o no lixo porque ninguém lê e não valorizam a opinião da sua comunidade e concidadãos. E, que é uma grande falta de consideração não responder as cartas de reclamações e quando são criticados de falta de profissionalismo dizem que a embaixada não tem recursos financeiros; mas eu pessoalmente não vejo o trabalho que merece muitos recursos financeiros, não vejo mudanças e nem vejo crescimento profissional.

Uma coisa é tentar mudar e não ter para mudar, outro é prejudicar com pouco que tem.
Os responsáveis passam segunda e sexta-feira nas reuniões mas nunca encontram foco para suas ações. Porque é que reúnem todos os dias? Será que é sobre o país ou é sobre a comunidade? Qual é o resultado dessas reuniões? Ou a resposta é, será que é impreparação?

Mas, é de louvar e de distinguir o grande trabalho e papel do Sr. Mário Silva, perante o seu desempenho profissional com à comunidade.

Embora com todas as dificuldades que existam e que alegam, este homem é íntegro perante o seu trabalho e no seu patriotismo e sem esquecer da sua pontualidade profissional. Isso sim nos orgulha e que deveria ser uma réplica para todos os funcionários.

Numa outra paragem a título de exemplo, a embaixada da Guiné Bissau em Bruxelas é uma realidade fora do normal. Uma embaixada fantasma, sujo, com obras sem início com o fim incerto. Não tem luz, não tem água e nem a bandeira que o identifica.

Como é possível, o ministério dos negócios estrangeiros credenciar uma embaixada desse tipo para dignificar um país só com o símbolo da emblema-Pátria.

Pondo um responsável pela embaixada que não sabe cumprir as horas do seu próprio trabalho.

Em vez de esperarem noiva como é tradição, a noiva é que teve que esperar 40 minutos pelo responsável da embaixada que chegou com o mesmo discurso fantoche de que estava numa reunião. Mas a onde? Porque na embaixada que não é.

Mesmo tendo essa tal reunião como afirmou, já tinha esse agenda marcada a muito tempo. Não respeitando a cerimônia do casamento das pessoas vindo do Luxemburgo para casar-se. Fazendo assim os seus convidados esperarem e o mais vergonhoso é fazer a noiva esperar à frente de uma embaixada com porta fechada e sem funcionários. O que é stressante e vergonhoso.

Como é que o responsável não sabe o preço certo dos amolente da sua embaixada?
Dizendo um preço antes e dizendo outro no momento.

Como é que o ministério das finanças controla essas receitas fiscais?
É urgente criar e ter uma cultura de massa crítica com todos os serviços da administração pública e da nossa diáspora, assim podemos contribuir para uma cidadania proactiva ajudando para assim melhor governar, não esquecendo que o papel do governo é de fazer o gestão dos anseios dos seus eleitos.

Agora é o momento
Agora é o momentum
Faça o seu!

Nota: Os artigos assinados por amigos, colaboradores ou outros não vinculam a IBD, necessariamente, às opiniões neles expressas.

1 comentário :

  1. para min o problema da guiné-bissau està nos seus quadros aliàs que nem sao quadros (na maioria deles) mas sim contraplacar.....

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COMENTÁRIOS
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