Chefes de Estado apelam reabertura das fronteiras com países afectos por ébola

Os chefes de Estados da Comunidade Económicas dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) apelaram a reabertura das fronteiras terrestres, marítimas e aéreas, para evitar a estigmatização das populações nos países da sub-região afectados pela doença do ébola.

 

Informou hoje o Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, no aeroporto internacional de Bissau, após ter regressado da Cimeira Extraordinária dos chefes de Estado da CEDEAO, que decorreu ontem em Acra, capital de Gana.

Sobre a crise de Burkuina Faso que, culminou com a renúncia do seu Presidente, Blaise Camporé, José Mário Vaz disse que os estadistas oeste africanos manifestaram a solidariedade para com este país e desejam que volte “rapidamente a normalidade constitucional, para que o povo tenha melhores dias”.

Sobre Burkina Faso, país membro da CEDEAO, graças a mediação dos Presidentes Macky Sall de Senegal, Jhon Dramane Mahama de Gana e GoodLuck Jonathan da Nigéria, os partidos políticos chegaram a um acordo para a formação de um governo de transição e a realização de eleições em Novembro de 2015.