quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Guiné-Bissau: O presidente da República é o símbolo da unidade Nacional

 “Artigo 62.0 CRGB - O Presidente da República é o Chefe do Estado, símbolo da unidade, garante da independência nacional e da Constituição e Comandante Supremo das Forças Armadas; O Presidente da República representa a República da Guiné-Bissau”

“Artigo 1.0 - A Guiné-Bissau é uma República soberana, democrática, laica e unitária.”

O País vive permanentes, graves crise que atingem os centros vitais da organização do estado de direitos e democráticos, como são órgãos de estados (Parlamento, Governo e os Tribunais) e os partidos políticos.

A Guiné-Bissau esta na antecâmara da falência institucional, os governantes afadigam-se a arranjar desordem (com anunciada certificado de quitação para os futuros deputados), como medico charlatão a receitar medicamentos para prolongar a alegria do doente, em vez de o operar do tumor que lhe vai dilacerando as entranhas.

E, todavia, os responsáveis pela governação sabem, perfeitamente, a origem do tumor e conhecem os remédios com que ele se cura.

A grande maioria dos guineenses sabe que a grave crise, como as dos órgãos da soberania e dos partidos políticos, provocam distúrbios sociais que fazem perder valor da “unidade nacional” guineense, forcada na luta pela independência.

Há anos que os governantes não respeitam as leis magna do país, tornando o povo guineense fraco na sua essência de “Unidade nacional”.

A Africa Ocidental “perdeu a sua coragem cívica” e esta perda, que é visível em cada homem, atingiu profundamente as boas governações e, em especial a Guiné-Bissau.

A ilusão ou que sabe se a ambição ou até a maldade de uns tantos que autoproclamam de iluminados, parece ter deslumbrado a africa Ocidental, porque este acreditou que o “mito” poderia tornar-se realidade; e o “mito” (erra e é) bem-estar com todas regalias, a troco apenas da existência.

E foi esta ilusão (como causa principal) que conduziu a Africa Ocidental à delapidação moral que arrastou consigo os maiores males.

Os biólogos já chegaram ao conhecimento perfeito de que a satisfação fácil das necessidades totais de ser vivo o coloca, pela passividade, no caminho da degenerescência. E se estas calamidades (passividade e degenerescência) atingem a sociedade, expressam-se com maior acuidade nos homens que ocupam as cúpulas governativas, onde a ponderação, a inteligência e particularmente o respeito de sacrifício e coragem são indispensáveis.

E neste caso particular da grave crise política e governativa, que poem em causa a democracia e o estado democrático, as diversas instituições governativas fazem alarde da mais constrangeste indiferença.

Elas ( as graves crises politica e governativa) sucedem-se uma as outras; o cidadão comum é esbulhado de direitos públicos que sempre foram considerados essenciais, gera-se o caos social e também moral, porque ninguém acredita em nada nem  em ninguém, com pura cabala, aquilo que outro afirma (mesmo que seja presidente da republica) uma axiomática verdade.

E, no meio deste pandemónio generalizado, que o povo guineense olha e ausculta atónito, as instituições governativas que dão ideia de tudo verem e ouvirem com suprema indiferença, como se, simplesmente, nada disso fosse do seu foro.

E, se há alturas em que o silencio é crime, quando o povo sofre no espírito e na carne, não será crime o não dar-lhe (ao menos) uma palavra de consolação e de esperança?

Ou será  o homem desalentado e sem rumo mais fácil de manobrar? / Dr. Wilkinne n Fanhe


Nota: Os artigos assinados por amigos, colaboradores ou outros não vinculam a IBD, necessariamente, às opiniões neles expressas.

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