O Chefe da Divisão da Educação Cívica, Assuntos
Sociais e Relações Públicas das Forças Armadas Coronel Alberto António Cuma
disse nesta sexta-feira que governo é responsável pela administração política e
militar, portanto ele deve decidir na base da sua organização administrativa,
fazer a cooperação internacionais e bilaterais para que a nossa economia possa
funcionar, porque os militares vão submeter ao poder político com base nas leis
da república da Guiné-Bissau.
Alberto António Cuma falava a’O Democrata na
cerimónia de abertura da palestra sobre a ‘’Luta Armada no Chão de
Manjaco/Operação Passo Ramos’’, sustentou ainda que esta palestra tem como
objectivo, fazer jovens soldados e o povo guineense recordar do passado durante
a luta de libertação, com a explicação dos próprios combatentes que combateram
na zona de Chão de Manjaco.
Coronel em Reserva Inácio da Silva afirma que ele é
responsável desta operação na Chão de Manjaco. “O primeiro encontro, sem troca
de tiros, com tugas foi no dia 8 de Fevereiro de 1970 num sábado onde
ultrapassamos diferendo, mais tarde próprio António Espínula apareceu com nove
oficiais portugueses em diferentes batalhões bem equipados e não conseguimos
prende-lo” recorda este antigo combatente.
Rui Malu um dos presentes desta operação explicou
que passavam muito mal no caminho na época da chuva, todas as vias que nos
atravessava é da água começando de Cobiana, Djol, barraca de João Landim,
Tchocumon, Naga, Mund e Tancaruan para que possamos ter a confirmação se o
barco já passou, porque saía de Cacheu para Binte.
Notou ainda que há um documento que dizia que se não
realizassem aquela operação, todos os que estavam no chão de manjaco deveriam
morrer, “porque circulavam informação que nós estávamos a colaborar com tugas,
portanto somos obrigados a realizar esta operação Passo Ramos”.
De referir que esta palestra enquadra-se nas
comemorações do dia das Forças Armadas Revolucionárias do Povo (FARP) da
Guiné-Bissau, dia 16 de novembro.
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