sábado, 15 de novembro de 2014

O Chefe da Divisão da Educação Cívica, Assuntos Sociais e Relações Públicas das Forças Armadas da Guiné-Bissau, Coronel Alberto António Cuma, aludiu que governo é responsável pela administração política e militar



O Chefe da Divisão da Educação Cívica, Assuntos Sociais e Relações Públicas das Forças Armadas Coronel Alberto António Cuma disse nesta sexta-feira que governo é responsável pela administração política e militar, portanto ele deve decidir na base da sua organização administrativa, fazer a cooperação internacionais e bilaterais para que a nossa economia possa funcionar, porque os militares vão submeter ao poder político com base nas leis da república da Guiné-Bissau.

Alberto António Cuma falava a’O Democrata na cerimónia de abertura da palestra sobre a ‘’Luta Armada no Chão de Manjaco/Operação Passo Ramos’’, sustentou ainda que esta palestra tem como objectivo, fazer jovens soldados e o povo guineense recordar do passado durante a luta de libertação, com a explicação dos próprios combatentes que combateram na zona de Chão de Manjaco.

Coronel em Reserva Inácio da Silva afirma que ele é responsável desta operação na Chão de Manjaco. “O primeiro encontro, sem troca de tiros, com tugas foi no dia 8 de Fevereiro de 1970 num sábado onde ultrapassamos diferendo, mais tarde próprio António Espínula apareceu com nove oficiais portugueses em diferentes batalhões bem equipados e não conseguimos prende-lo” recorda este antigo combatente.

Rui Malu um dos presentes desta operação explicou que passavam muito mal no caminho na época da chuva, todas as vias que nos atravessava é da água começando de Cobiana, Djol, barraca de João Landim, Tchocumon, Naga, Mund e Tancaruan para que possamos ter a confirmação se o barco já passou, porque saía de Cacheu para Binte.

Notou ainda que há um documento que dizia que se não realizassem aquela operação, todos os que estavam no chão de manjaco deveriam morrer, “porque circulavam informação que nós estávamos a colaborar com tugas, portanto somos obrigados a realizar esta operação Passo Ramos”.

De referir que esta palestra enquadra-se nas comemorações do dia das Forças Armadas Revolucionárias do Povo (FARP) da Guiné-Bissau, dia 16 de novembro.

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