O
líder do Movimento Democrático Guineense (MDG), Silvestre Alves, disse esta
sexta-feira no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, que não tem nenhum
rancor, em alusão ao seu espancamento ocorrido em Outubro de 2012, por
desconhecidos.
Afirmou
que aquilo que aconteceu são percalços de um processo no qual cada guineense
pode tirar a sua ilação sobre “o que é bom e o que é mau para melhor projectar
o futuro”. Alves falava aos microfones de “O Democrata” minutos após a sua
chegada ao país oriundo de Lisboa (Portugal) no voo inaugural da companhia
euroAtlantic.
Questionado
se vai mover uma queixa-crime contra os seus supostos agressores, Alves foi
taxativo, dizendo que não vai mover queixa nenhuma, reiterando que “temos que
ter a capacidade de perceber os processos, pois na altura já tinha dito as
pessoas que não tenho nenhum rancor, portanto, se é meu sangue que servirá de
esmola para que haja a tranquilidade no nosso país, estou pronto para perdoar,
essas foram as minhas palavras na altura”.
Ainda
o líder do MDG garantiu que continuará fiel as suas palavras, e caso houver
reivindicações no futuro, disse que vai analisar e considerou o processo de
complicado. Lembrou as palavras do ex-Presidente da República, Koumba Yalá que
dizia que “não podemos indemnizar ninguém, porque não temos como pagar as vidas
das pessoas mortas”.
Interrogado
se estará disponível a colaborar com as novas autoridades eleitas do país,
Alves mostrou que é ainda prematuro falar sobre o assunto, sustentando que
acabou de chegar não sabe ainda o que está a passar no país.
Recorde-se
que Silvestre Alves deixara o país a 27 de Outubro de 2012, voltou a 24 Agosto
de 2013. Viajou novamente para Lisboa a 24 de Outubro de 2013. A 14 Novembro de
2014, de volta a terra natal, Alves considerou que é um dia de memória por ser
um dos primeiros passageiros do voo inaugural da euroAtlantic para a nossa
capital Bissau.
//Odemocrata
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