Depois da destruição de 57 casas ter obrigado ao
realojamento de mais de 800 pessoas, a erupção vulcânica continua ativa na Ilha
do Fogo. Ajuda internacional começou a chegar.
Polícia, militares e elementos da Proteção Civil
continuam no terreno, depois de a situação se ter complicado na Ilha do Fogo,
em Cabo Verde, onde desde há nove dias continua ativa uma erupção vulcânica.
Esta madrugada uma das frentes de lava destruiu um hotel, várias habitações e a
escola de Portela, a principal localidade de Chã das Caldeiras, confirmou ao
Expresso fonte da Proteção Civil local.
Segundo Amílcar Lima, "as coisas acalmaram a
partir das 12h, mas as previsões não são nada animadoras", com o Instituto
de Meteorologia a prever a continuação da erupção e o risco de mais lava.
Até agora, embora não existam vítimas a lamentar, 57
casas foram arrasadas e mais de 800 pessoas tiveram de ser realojadas. "Há
equipas junto delas a prestar apoio médico e psicológico", adiantou
Amílcar Lima, "mas em relação ao povoado mais importante da zona, Portela,
as indicações que temos é que deverá ficar submerso nas próximas horas".
Quanto à ajuda internacional, o responsável da
Proteção Civil confirma que já começaram a chegar várias equipas, entre elas as
enviadas por Portugal, França e Canárias. Há vários técnicos a investigar o
comportamento do vulcão e, amanhã, "espera-se a chegada de uma outra
equipa, da Organização Mundial de Saúde", disse Amílcar Lima.
A Comissão Europeia anunciou esta terça-feira que o
mecanismo de proteção civil da União Europeia foi ativado para apoiar Cabo
Verde, acrescentando que Portugal já ofereceu assistência em géneros.
Já se encontra a caminho do arquipélago um navio da
Marinha - a fragata Álvares Cabral - com equipamento de telecomunicações, um
helicóptero e bens de auxílios tais como camas, cobertores e máscaras
respiratórias.
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