Empresários guineenses e cabo-verdianos
acordaram cooperar em nove áreas, enquanto os governos dos dois países se
propõem realizar cimeiras bilaterais periódicas, foi hoje anunciado em Bissau.
Estas vertentes constam do memorando de
entendimento assinado entre responsáveis do governo dos dois países no final de
uma visita de seis dias realizada por investidores cabo-verdianos à
Guiné-Bissau, liderada pela ministra do Turismo, Investimentos e
Desenvolvimento Empresarial de Cabo Verde, Leonesa Fortes.
A periodicidade da cimeira bilateral
ainda não foi definida mas para já os empresários dos dois países concordaram
em estabelecer parcerias nos setores da agricultura, agro-negócio, pescas,
turismo, transportes, energias renováveis, construção civil e tecnologia de
informação e comunicação.
Os nove setores foram apontados como
tendo potencialidades e oportunidades de negócio entre os dois países, mas
também foi reconhecido que para tal serão precisos “mecanismos que possam
agilizar os acordos”, nomeadamente no âmbito fitossanitário, no setor da
indústria, com enfase para o ramo farmacêutico.
A dupla tributação é outra área que deve
merecer um acordo nos próximos tempos, segundo o ministro da Economia e
Finanças da Guiné-Bissau, Geraldo Martins. Houve também um entendimento quanto
à urgência de serem implementados os acordos já existentes nomeadamente nos
ramos das pescas, agro-indústria e construção civil.
O ministro da Economia e Finanças da
Guiné-Bissau considerou de histórica a visita da delegação cabo-verdiana, que
hoje termina, por acontecer “numa altura em que os guineenses estão a traçar um
novo rumo após anos tumultuosos”. Geraldo Martins enalteceu a solidariedade dos
cabo-verdianos e disse acreditar que “desta vez as coisas serão diferentes” em
termos de materialização de intenções do empresariado dos dois países.
A ministra do Turismo, Investimentos e
Desenvolvimento Empresarial de Cabo Verde, Leonesa Fortes, afirmou que o
governo do seu país acredita que “estão a ser criadas as condições” para que
“haja confiança” entre os dois Estados e desta forma possibilitar negócios
entre o setor privado.
“O maior sinal que a Guiné-Bissau dá a
Cabo Verde e ao mundo é a inclusão na governação, apesar da vitória com maioria
absoluta, o PAIGC (Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo Verde)
fez um governo onde integra todas as forcas politicas”, observou Leonesa
Fortes.
Em representação do setor privado dos
dois países, Braima Camará, presidente da Camara do Comércio, Indústria,
Agricultura e Serviços da Guiné-Bissau e José Spencer Lima, líder da Câmara do
Comércio de Cabo Verde, sublinharam a disponibilidade dos empresários em “fazer
avançar as intenções” das parcerias.
Segundo Spencer Lima, da parte
cabo-verdiana, o governo já tem disponível um navio com capacidade para mil
toneladas pronto para ligar os dois países e a Transportadora Aérea de Cabo
Verde (TACV) irá iniciar dentro de três meses voos diretos entre as duas
capitais. A comitiva empresarial já se encontra em Cabo Verde, tendo chegado
por volta das 20h locais.Com a Lusa
Eduardo Benício Kabaró Não gosto nada disso vamos parar e pensar t juntos porra eu sou patriotico meus irmãos
ResponderEliminarVenancio Vieira caro Eduardo Benício Kabaró, a tua opinião e o teu ponto de vista, procure estar sempre do lado da moderação para o bem da liberdade, paz e desenvolvimento humano na sua plenitude...
ResponderEliminarEduardo Benício Kabaró Caro amigo vieira, nao menoprezando os teus conselho ao meu ver negocios é negocio eu aprendi com erros de passado cabo verde tem que assumir as suas responsabilidade, na reforma dos militares ex combatentes da luta da libertação da guine e cabo verde. Essa é a primeira coisa a fazer se realmente querem ajudar o nosso pais e não voar como uma praga para negocio ate mais irmão
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