O referido montante a ser
pago semestralmente durante um período de três anos será desbloqueado após a
sua aprovação pelo Conselho da Administração do FMI em Julho.
O acordo se inscreve numa
iniciativa do FMI chamada “crédito rápido” em que os beneficiários são países
com grandes dificuldades financeiras.
Durante a conferência de
imprensa que seguiu a assinatura do acordo, o ministro da Economia e Finanças
explicou que no fim da missão produziu-se um documento (memorando de políticas
econômicas e financeiras) que o governo vai apresentar ao FMI, perspectivando
as metas a serem alcançadas nos próximos três (3) anos.
“Algumas metas são
quantitativas e outras são estruturais. Basicamente estas metas são
distribuídas por quatro grandes áreas, nomeadamente: arrecadação fiscal, gestão
das finanças públicas, gestão das dívidas e finalmente o relançamento da
economia através da melhoria do ambiente de negócios”, disse Geraldo Martins.
Por sua vez, o chefe da
missão do FMI disse que a visita da missão pode ser entendida como uma consulta
anual da sua instituição ao nível dos países para avaliar os seus respectivos
desenvolvimentos económicos.
Félix Fischer classificou
o desempenho econômico do governo, de “Muito Forte”.
“Desde que governo tomou
posse normalizou as situações dos serviços públicos através da regularização
dos salários em atrasados e incrementação de maneira substancial das receitas
internas que nesta altura se encontram num nível muito alto”, considerou
Fischer.
Enalteceu que tais
resultados têm contribuído para o crescimento da economia nacional para 4,7 por
cento.
Conforme aquele
responsável, para os próximos anos, com mais investimentos públicos, prevê-se
um crescimento econômico contínuo e considerável.
“Prevemos 4,8% para o ano
2016 com crescimento continua para os anos que se seguem”, perspectivou.
A missão recomendou a
continuidade da implementação das reformas fiscais e da boa gestão das finanças
públicas.
A missão esteve em visita
no país desde o final de Abril, no quadro das consultas anuais, avaliação e
recomendação sobre a situação macroeconômica e fiscal de todos os países
membros.
A visita ainda serviu de
preparação de um programa de médio prazo (3 anos) entre o Fundo Monetário e a
Guiné-Bissau. Com Agencia Noticiosa da Guiné-Bissau
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