quarta-feira, 6 de maio de 2015

Os chefes do Estado-Maior-General exortaram à “mão firme” do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, General Biagué Na N’Tan, na reforma do sector da defesa e segurança

Os chefes do Estado-Maior-General dos países de língua portuguesa, reunidos hoje em Luanda, exortaram à “mão firme” do Chefe do Estado-Maior General da Guiné-Bissau na reforma do sector da defesa e segurança
A posição foi transmitida pelo Chefe doEstado-Maior General das Forças Armadas Angolanas, Sachipengo Nunda, que agora assume a presidência rotativa do órgão das chefias militares da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

“Formulo votos de que as suas Forças Armadas [da Guiné-Bissau] tenham, na pessoa do seu Chefe do Estado-Maior General, General Biagué Na N’Tan, a mão firme que conduzirá às reformas preconizadas para o sector da defesa e segurança, disse o general angolano, no discurso de abertura da VII Reunião de chefes militares da CPLP.

A representação guineense em Luanda é liderada pelo Chefe do Estado-Maior General, Biagué Na N’Tan. O país (Guiné-Bissau) que contribui pela libertação de Angola, Cabo Verde, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e forjando a libertação do Portugal pela ditadura.

Sachipengo Nunda, fez uma “saudação especial”ao seu homogo guineense, na pessoa do Major General, Biagué Na N’Tan, em nome das delegações dos nove países representados em Luanda ao mais alto nível.

“Queremos desejar que isto tudo contribua para o desenvolvimento da Guiné-Bissau e da comunidade [CPLP] como um todo”, disse ainda o Chefe do Estado-Maior General das Forças ArmadasAngolanas.

O Chefe do Estado-Maior General dasForças Armadas de Portugal, que no último ano liderou o grupo das chefias militares da CPLP, garantiu a continuidade do “de entre ajuda” e “solidariedade” dos países da CPLP.

“A Guiné-Bissau, como todos sabemos, passou por um período de turbulência. Neste momento tem uma estabilidade que desejamos seja sustentada e continuada e as Forças Armadas Guiné-Bissau penso que estão empenhadas num futuro melhor”, disse o general Pina Monteiro, no final da sessão de abertura da reunião de hoje.

O encontro de chefes militares da CPLP decorre em Luanda até sexta-feira e vai analisar a situação político-militar e questões internacionais de defesa e segurança, nomeadamente eventuais implicações para os países da CPLP


Portugal cede a liderança rotativa deste órgão às Forças Armadas Angolanas ao longo do próximo ano, cabendo ao país organizar os exercícios militares conjuntos da comunidade lusófona (FELINO) em Cabo Verde, em 2016, e em Angola, no ano seguinte, neste último caso ainda em avaliação por se tratar de um ano de eleições.

2 comentários :

  1. instituição é vocacionada para língua e cultura, mas já se reúne para se ingerir nos assuntos militares dos seus Estados membros. Assunto de garantia mercado, ou "vantagem", para as empresas da CPLP.

    A VII Reunião de chefes militares da CPLP decorre em Luanda até sexta-feira. Mas, nos discursos de abertura, o foco de atenção não tem sido os eternos problemas entre a Frelimo e a Renamo em Moçambique, nem os assuntos dos independentistas de Cabinda, mas sim a Guiné-Bissau. O nosso país fez-se representar fórum salazaristas. Portugal cede a liderança rotativa deste órgão às Forças Armadas Angolanas ao longo do próximo ano.

    O CEMGFA agolana, Sachipengo Nunda. disse no discurso de abertura: "Formulo votos de que as suas Forças Armadas [da Guiné-Bissau] tenham, na pessoa do seu Chefe do Estado-Maior General, a mão firme que conduzirá às reformas preconizadas para o sector militar"

    O português, General Pina Monteiro, já no final da sessão de abertura, disse: "A Guiné-Bissau, como todos sabemos, passou por um período de turbulência. Neste momento tem uma estabilidade que desejamos seja sustentada e continuada e as Forças Armadas Guiné-Bissau penso que estão empenhadas num futuro melhor".

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  2. Antoni ca diz: Eu acho que a Republica Federativa do Brazil e Portugal, devem preocupar com a situção de crimes no Brazil, crise económica de Portugal, violação dos direitos humanos em Angola, situação de Cabinda e sobre a instabilidade politica em Moçambique. Deixem a Guiné-Bissau em Paz por favor e não queremos a invasão.

    Brigado

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