O Presidente da Associação Nacional dos
Agricultores da Guiné-Bissau considerou hoje de injusto o preço da castanha que
está sendo praticado pelos intermediários.
Numa declarações à Agência de
Notícias da Guiné-ANG, Jaime Boles Gomes referiu que o governo fixou o preço de
referência para produtores em 300 francos cfa e autorizou os intermediários a
venderem por 350 francos cfa.
Acontece que, segundo o Presidente da ANAG, os
comerciantes intermediários estão a vender a castanha por 650 francos nas
balanças.
“Os donos da castanha são os produtores e não
intermediários” disse Boles Gomes que pede a intervenção do Ministério de
Comércio para por cobro à esta situação, “porque os agricultores estão a tornar
cada vez mais pobres e os intermediários mais ricos”.
Aquele responsável defendeu que deve
haver dividendos equitativos para as partes, e apela aos seus associados para
que não aceitassem “essa injustiça”, mantendo-se firmes nas suas posições.
O governo fixou o preço base de compra
da castanha ao produtor em 300 francos cfa podendo oscilar por forca da lei da
procura e oferta.
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