O Secretário de Estado de Juventude,
Cultura e Desportos, Tomás Gomes Barbosa considerou a Judoca Tricampeã africana
Taciana Resende Lima Baldé de um património desportivo Nacional. Tomás Barbosa
falava a imprensa, durante o encontro que manteve no seu gabinete com a judoca
guineense que chegou ao país na madrugada desta terça-feira, proveniente de
Croácia.
O governante disse na ocasião que a
imagem de Taciana e dos seus troféus serão fixados em algumas infra-estruturas
desportivas Nacionais para servir de mensagem de inspiração e de esperança para
a juventude.
O governante serviu-se ainda da ocasião
para agradecer o Comité Olímpico e a Federação de Judo pela aposta que fizeram
na atleta que permitiu hoje a Guiné-Bissau sonhar mais alto.
Gomes Barbosa reiterou a disponibilidade
do governo em dar o total apoio à judoca para que no futuro o Hino Nacional
possa ser entoado em todas as competições da modalidade.
A tricampeã africana Taciana Resende
Lima Baldé disse que a conquista de três medalhas de ouro consecutivamente no
campeonato africano de judo foi maravilhoso, sobretudo porque todas as
dificuldades e o suor valeram a pena.
A atleta revelou que cada conquista tem
um sabor especial, apesar de todas elas serem maravilhosas. “É gratificante
saber que todo esforço e sacrifício não foram em vão”, congratulou-se.
Baldé mostrou-se satisfeita pela forma
como foi recebida no seu país e disse estar surpresa pela recepção calorosa que
teve dos guineense e das autoridades do país.
“Nunca imaginei ter uma recepção calorosa
desse género e nem pensei que seria tratada um dia como uma celebridade”, notou
o número um do ranking africano de Judo, lamentando de seguida a sua curta
estadia no país.
Quanto ao futuro, Taciana Baldé disse
que os guineenses podem esperar muita dedicação e força de vontade da sua
parte, sem contudo garantir a conquista das medalhas. Disse estar bem preparada
para os próximos jogos Africanos em Setembro do ano em curso e nos jogos
Olímpicos de 2016 para colocar o país no pódio.
Baldé disse que nunca se sentiu
arrependida de ter tomado a decisão de competir para Guiné-Bissau apesar de
várias dificuldades que essa decisão se impunha. Porém, a atleta informou que a
decisão ajudou-a a provar as suas qualidades e deu-lhe a oportunidade de fazer
que o país seja visto de forma diferente na arena africana.
A judoca guineense disse que o governo
deve criar condições para que haja mais atletas para permitir que o país tenha
mais a probabilidade de vencer medalhas.
Por seu turno, o presidente da Federação
de Judô, Luís António Correia Landim disse que as conquistas da Taciana
representam um marco importante na história do nosso país nessa modalidade e
permitiram a participação do país nos próximos jogos olímpicos a ter lugar no
Brasil.
Landim disse que a sua instituição fará
tudo para que a atleta se sinta acarinhado em casa e isso pediu a colaboração
de todos os cidadãos para esse propósito.
De referir que Taciana Baldé arrecadou
nove títulos em 2014, dos quais um ouro no Campeonato africano de Judo
realizado nas Ilhas Maurícias. A vitória do dia 25 de Abril reconfirma a atleta
guineense como primeira classificada no ranking africano e sexta colocada no
ranking mundial da Federação Internacional de Judo. Com Odemocrata
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