quinta-feira, 25 de junho de 2015

O Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, General Biague Na N’ Tam afirma que a prioridade dos militares, em tempo de paz é a produção agrícola

O Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, General Biague Na N’ Tam, afirmou esta quarta-feira, 24 de Junho, que a prioridades dos militares, neste tempo de paz é a produção agrícola, a fim de preservar a paz e promover desenvolvimento para sempre na Guiné-Bissau. O Chefe de Estado-Maior falava à imprensa durante a visita efetuada a um campo agrícola militar, na povoação de Fã Mandinga, leste do país (Região de Bafatá).

O General Biague Na N’ Tam disse na sua declaração que as Forças Armadas guineenses querem trabalhar muito na área da agricultura, sem descuidar da sua principal missão na defesa intransigente do território da Guiné-Bissau e seu povo, mas que, apesar da vontade dos militares de trabalhar para melhoria de economia do país, deparam-se com dificuldades de vária ordem nomeadamente a falta dos ferramentas para trabalhar nas bolanhas disponibilizadas pelo Estado.

A equipa de produção tem disponíveis apenas dois tractores, mas um está em manutenção e temos apenas um a trabalhar no campo”, sublinhou.

O CEMGFA disse neste particular que está disponível, para cada unidade militar, um número exacto de hectares para actividade agrícola, para a diversificação dos produtos e da dieta alimentar dos militares, porque têm que aproveitar a previsão feita pela meteorologia. De outra forma será um gasto inútil de energia sem resultados positivos.
"As forças armadas de uma nação constituem o conjunto das suas organizações e forças de combate e de defesa. Dependendo do país, as forças armadas podem adoptar designações oficiais alternativas como "forças de autodefesa", "forças militares" ou "exércitos".
Na grande maioria dos países, as forças armadas são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, geralmente sob a autoridade directa do ministro da Defesa ou equivalente e sob autoridade suprema do Chefe de Estado ou de Governo, dependendo do regime político. Destinam-se essencialmente à defesa militar do país, podendo também - se a lei nacional o permitir - colaborar na garantia dos poderes constitucionais e na defesa da lei e da ordem interna. 
As forças armadas são instituições nacionais autorizadas pela sua nação a usar a força - geralmente através do emprego de armas - em defesa do seu país (incluindo atacar outros países, em defesa dos interesses nacionais). Isso pode ser feito através do combate real ou da simples ameaça do uso da força. As forças armadas, muitas vezes, funcionam como sociedades dentro de sociedades, por terem suas próprias comunidades, leis, economia, educação, medicina e outros aspectos de uma sociedade civil. 
Ao estudo do emprego das forças armadas chama-se ciência militar. Em termos gerais, a ciência militar considera três níveis de actuação ofensiva e defensiva: o estratégico, o táctico e o operacional. Em todos os níveis, é estudada a aplicação do uso da força no sentido de ser atingido o objetivo desejado. 
O benefício mais óbvio para um país, ao manter forças armadas, está na proteção que elas oferecem contra ameaças estrangeiras. Existem também muitos benefícios menos óbvios. Por exemplo, nos últimos anos, as forças armadas têm sido amplamente empregues em operações de emergência civil em larga escala como é o caso do socorro a grandes catástrofes. Outro benefício menos óbvio é a força - muitas vezes submetil - que a posse de forças armadas eficientes dá à política diplomática e econômica externa de um país. Ainda outro benefício é o fato das forças armadas - pela necessidade de lidarem com situações de vida ou de morte, onde não podem existir falhas - levarem normalmente ao desenvolvimento de sistemas tecnológicos e de procedimentos de vanguarda, que depois são usados no âmbito civil. 
As forças armadas também podem ter impactos negativos e custos para o seu país. O mais importante destes é o custo económico, uma vez que a manutenção de forças armadas é bastante dispendiosa. Outro custo, sobretudo em países onde existe serviço militar obrigatório, é o desvio de um elevado número de recursos humanos para as forças armadas, provocando a sua escassez - especialmente no que diz respeito a quadros qualificados - em outros sectores de actividade que deles necessitam. Ler maisaqui»»"

O engenheiro agrónomo, Major Manuel da Costa, explicou que a bolanha de Fã Mandinga tem uma área de trezentos (300) hectares, mas que não é cultivada no seu todo por falta de meios e de sementes.

“Este ano conseguimos trabalhar 83 hectares de terra que já está com sementes a germinar”, assinalou o agrónomo, que entretanto, lembrou o trabalho feito no ano passado, mas que não teve grande sucesso devido a falta de chuvas.

Manuel da Costa recordou que, pela primeira vez, através da Secretaria de Estado do Plano e Integração Regional conseguiram fazer parte do Orçamento Geral de Estado, tendo conseguido um montante de 43 milhões de francos CFA para a produção das Forças Armadas.


“Estamos a trabalhar na diversificação dos nossos produtos agrícolas. Vamos produzir mandioca, inhame, batata-doce, milho, abóbora e manfafa. Também estão previstas a recuperação de outros lugares, onde serão cultivadas banana e ananás”, precisou. Com Odemocrata

3 comentários :

  1. O presidente russo, Vladimir Putin, declarou que a Rússia enxerga diversos riscos, inclusive próximo às suas fronteiras, e que, portanto, um exército forte com armamentos modernos é a chave para a soberania e a integridade territorial do país.
    A declaração se deu nesta quinta-feira, durante uma recepção solene de formandos de altas instituições militares da Rússia.



    Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20150625/1394346.html#ixzz3e75j1zFc

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  2. Plinio Gomes É simplesmente extraordinário que o CEMGFA tenha uma visão mais aberta que certos ditos " Intelectuais". A Guiné-Bissau não se encontra em guerra e por conseguinte as forças armadas dispõe de braços que não devem ficar inertes. Em qualquer parte do mundo os militares fazem trabalhos diversos em apoio às populações. A Guiné-Bissau dispõe de terras férteis e a maior parte dos seus contingentes militares vieram dos campos e conhecem perfeitamente esse trabalho. Julgar que é pejorativo um militar guineense se dedicar à agricultura é desconhecer que esse país é essencialmente agrícola.

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  3. Teresa Voss Aí está um homem "responsável",conhecedor da realidade...

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COMENTÁRIOS
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