O Secretário de Estado do Plano e
Integração Regional, Degol Mendes, defendeu hoje, 17 de Junho, que o país
precisa de um sistema nacional de seguimento e avaliação dos projectos. O
governante falava a’O Democrata no acto de lançamento oficial do processo de
formação pela Comissão Económica das Nações Unidas para África, de uma equipa
dos agentes de seguimento e Avaliação, pertencentes a vários, ministérios e
instituições governamentais.
Degol Mendes assegurou na sua declaração
que o sistema lançado tem como objectivo reforçar a capacidade do país na
planificação e seguimento de projectos da política de desenvolvimento.
O titular da secretaria de Estado do Plano
e Integração Regional defendeu que é necessário que a Guiné-Bissau tenha um sistema nacional para poder seguir
os projectos.
No entendimento de Degol Mendes a
iniciativa só será efectiva se se obtar pela formação ou seja reforço de
capacidades das pessoas que diariamente vão trabalhar para o seguimento das
acções a serem desenvolvidas no âmbito de projectos da política de
desenvolvimento.
“A Mesa Redonda teve sucesso que teve.
Agora precisávamos ter uma formação no âmbito do seguimento e avaliação de
projecto, como o governo sempre
defendeu que a mesa redonda era uma
etapa no processo. Tinhamos traçado uma estratégia e fomos a Bruxelas para
partilhar essa estratégia com os nossos parceiros e agora temos que ter um
mecanismo para poder seguir o desembolso e a realização de projectos que serão
financiados no âmbito dessa nova estratégia do desenvolvimento” notou.
O ciclo da formação está dividido em duas
fases. A primeira fase da formação tem
duração de uma semana e conta com a participação de cinquenta técnicos de
diferentes instituições de Estado.
De acordo com o governante, os técnicos
que irão trabalhar diariamente no processo de avaliação e seguimento de
projectos deverão , de um lado estar munidos de bagagem suficiente para
trabalhar no referido processo antes de ser
criado mecanismo institucional que prosseguirá com o seguimento.
Depois da formação, serão testados as suas
capacidades de aprendizagem e posteriormente fazer uma dosagem que poderá
permitir que “no final da formação não estejam ao mesmo nível com os que não
receberam a formação”, sublinha.
O Secretário de Estado da Integração
Regional Degol Mendes quer que no futuro, os formandos a saírem desta série de
formação tenham mecanismo eficazes para seguimento dos projectos que serão
implementados depois.
//Odemocrata
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