Um projecto de Gestão de Resíduos
Sólidos Urbanos em Bissau (GRSU-Bissau) foi lançado esta quarta-feira com a
finalidade de trabalhar, durante dois anos, na remoção de lixos em alguns
bairros da capital.
No acto de lançamento do novo projecto,
o presidente da Câmara Municipal de Bissau (CMB) disse que o lixo constitui um
dos grandes problemas que a Guiné-Bissau enfrenta neste momento, acrescentando
que diariamente se produz cerca de 250 toneladas do lixo na cidade de Bissau.
“O lixo é um dos grandes problemas que
ameaça a vida na planeta terra. Para além de poluir o solo, a água e o ar,
afecta também os animais e veicula doenças”, disse Adriano Gomes Ferreira.
O presidente da CMB referiu que
geralmente na Guiné-Bissau quem tem maior poder aquisitivo acaba sempre por
produzir mais lixo, sublinhando que actualmente a propaganda vem estimulando a
utilização de materiais descartáveis o que obviamente faz com que haja mais
lixo.
“Não temos fábricas, mais os plásticos e
outros tipos de lixos abundam a cidade Bissau, e os desperdícios também geram
resíduos”, frisou Adriano Gomes Ferreira.
Adriano Ferreira disse que cerca de 40
por cento das despesas da Câmara Municipal de Bissau estão relacionas ao
saneamento, referindo-se ao aluguer de camiões, dos tractores, pagamento das
pessoas, entre outras.
Segundo o Embaixador da União Europeia,
Victor Madeira dos Santos o projecto foi orçado em 556 mil euros, que equivalem
a 365 milhões de fcfa.
Madeira disse que 90 por cento desse
fundo pertence a União Europeia e 10 por cento à Câmara Municipal de Bissau.
No evento estavam presentes as
instituições ligados ao sector do saneamento básico, os membros da sociedade
Civil e as associações dos diferentes Bairros da Capital.
O projecto, para além da União Europeia
e CMB conta com a parceria da Associação Internacional de Voluntários Leigos,
uma ONG Italiana que trabalha na área de gestão de resíduos sólidos, em
diferentes países da África, há mais de 10 anos. Com Agencia Noticiosa da
Guiné-Bissau
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