A greve decretada pelo sindicato de
Técnicos da Saúde (STS) suscita alguns doentes que se encontravam internados
abandonarem os hospitais em busca do melhor tratamento, porque os médicos dos
serviços mínimos não conseguem atender todos os pacientes na lista de espera.
Como se vê nas imagens camas vazias.
De acordo com o Directror- Clinico do
Hospital Militar De Bissau, cuja instituição não aderiu a greve, “para
minimizar o sofrimento improvisamos uma sala de noventa e cinco camas, optamos
para tratamento ambulatório para dar acesso outos paciente, mesmo assim, o
hospital está superlotado. Entram diariamente mais de cem docentes, regista-se
óbito fetal diariamente e o pior acontece nos serviços de medicina e
maternidade com algumas parturientes aparecem sem condições fisiológicas de dar
luz por chegada tardia no hospital e submetemos uns media de seis cesarianas
por dia.”
Só nesta semana registaram mais de dez óbitos no Hospital Nacional Simão Mendes e sete mortos no Hospital Militar de Bissau, devido a greve no sector da saúde pública na Guiné-Bissau, que já dura cerca de um mês sem solução e deixa utentes sem atendimento adequado.
Augusto Mendes, apela o bom senso das
partes por forma a levantar a greve, minimizar o sofrimento da população e
acabar com sucessivas perdas de vidas humanas.
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