O Primeiro-ministro afirmou que a
iniciativa de associar as celebrações dos 40 anos da parceira entre a Guiné-Bissau
e a União Europeia ao lançamento da primeira pedra para a construção do Parque
Urbano de Nbatonha, em pleno centro da cidade de Bissau, constitui uma opção
mais acertada daqueles que idealizaram o “ambicioso projecto”.
Carlos Correia que falava hoje na cerimónia
do lançamento da primeira pedra para a construção do Parque Urbano de Nbatonha,
disse que o projecto traduz e exprime as boas relações entre a Guiné-Bissau e a
União Europeia.
"Aliás, o meu governo encara o
relacionamento com a União Europeia não só como uma das prioridades e
principais vertentes da política externa da Guiné-Bissau, mas como uma opção
estratégica e privilegiada da sua cooperação rumo ao desenvolvimento",
enalteceu o chefe do executivo.
Carlos Correia sublinhou que, com isso,
é justo reconhecer que a União Europeia conseguiu afirmar-se sem sombra de
dúvidas como o primeiro parceiro multilateral da Guiné-Bissau quanto ao volume
e a previsibilidade de ajuda ao desenvolvimento.
O Primeiro-ministro disse, na ocasião,
que o lançamento da primeira pedra para a construção do Parque de Nbatonha
constitui mais uma aura de esperança na irredutível determinação do governo do
PAIGC de trilhar os caminhos de construção do progresso e do bem-estar social
do povo guineense, justificando o mandato que lhe foi confiado no veredicto das
urnas.
"Com esta obra fica cada vez mais
provado que o governo, apesar de várias tentativas de obstrução, continua a
afirmar-se como alternativa credível para guiar os destinos do povo guineense
tal como plasmado no tão grande Plano Estratégico Terra Ranka", vincou.
Por sua vez, o Presidente da Câmara
Municipal de Bissau explicou que o projecto da recuperação da referida zona
húmida foi idealizada pela sua instituição e a ONG portuguesa Monte, no quadro
das celebrações dos 40 anos da parceria entre a Guiné-Bissau e a União
Europeia.
Adriano Ferreira informou que, com a
conclusão da obra, a cidade de Bissau passará a contar, no seu centro, com um
Parque Urbano de referência na Sub-Região, pensado não apenas para o laser dos
seus munícipes mas também para a protecção dos animais que ali habitam,
preservação do espaço verde e para a sensibilização e educação da população
sobre a importância da protecção da natureza e da biodiversidade.
"A preservação de um ambiente
respirável e saudável a ser implantado nos novos bairros a reconstruir é um dos
objectivos do nosso mandato tal como a criação de solução realística e
duradoira para a recolha e tratamento dos resíduos sólidos urbanos",
disse.
Para o representante da ONG portuguesa,
Monte, o Parque Urbano de Nbantonha visa a criação de um espaço de natureza de
lazer na cidade de Bissau. Susana Gomes destacou que a União Europeia apoiou e
acarinhou desde cedo a ideia da criação da Parque de Nbatonha , no quadro do projecto denominado "Kau
di Catchu ku Kau di Pecadur".
Disse que esse projecto abrange
assistência técnica à Câmara Municipal de Bissau para o desenvolvimento de um
modelo de gestão que permite garantir sustentabilidade dos espaços públicos
facilitando a sua replicação.
Susana Gomes informou que o projecto
teve início em Setembro de 2015 e será concluído em Janeiro de 2017.
Explicou que o Parque Urbano de Nbatonha
terá uma superfície de 2.5 hectares, acrescentando que a intervenção no
referido espaço tem dois objectivos fundamentais, sendo o primeiro, a
reabilitação da lagoa e segundo a criação de espaço de laser na cidade de
Bissau, que permita a prática desportiva, a interpretação da natureza, o
recreio infantil, entre outros.
Afirmou que terá ainda outras
infra-estruturas como a cafetaria, uma pista de corrida, equipamentos de apoio
a prática desportiva, parque infantil, etc. Com Agencia Noticiosa da
Guiné-Bissau
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