quinta-feira, 19 de maio de 2016

Ministério Público da Guiné-Bissau alega ter congelado contas do Estado por “indícios de corrupção”

A Procuradoria-Geral da República Justificou o congelamento das contas do Estado, apos queda do Governo de Carlos Correia, com alegados indícios de corrupção no aparelho de Estado, tendo apontado o Ministro das Finanças como um dos principais suspeitos ”.

A informação consta num comunicado de imprensa desta instituição judiciária.

De acordo com o Ministério Público, a título de exemplo, entre os dias três e 12 deste mês, depois do pagamento de salários no valor de 2.4 bilhões de Francos cfa, terá sido verificado o levantamento de uma soma de quase 12 bilhões de francos cfa restando cerca de 10 bilhões na conta do Estado no BECEAO.

Ainda, a Procuradoria-Geral da República acrescenta que na conta do Tesouro Público guineense, durante o referido período, foram alegadamente movimentados mais de 15 bilhões de Fcfa, restando na mesma conta, “apenas” cerca de dois bilhões.

Por isso, o Ministério Público assegura que, enquanto fiscal da legalidade democrática e detentor da acção penal, foi obrigado à tomar esta medida administrativa, para acautelar este período de interregno até a tomada da posse do novo governo.

Assim, a Procuradoria-Geral da República promete continuar à desenvolver o seu trabalho, com o objectivo de saber do alegado destino dado ao dinheiro em causa e, eventualmente, responsabilizar judicialmente os presumíveis criminosos.


Sobre o impedimento a saída do país de alguns membros do governo demitido, a Procuradoria-Geral da República afirma que, “não é por serem membros do governo deposto é que foram impedidos de sair, porque foram constituídos suspeitos nos processos que correm seus termos normais no Ministério Público”. Com Agencia Noticioso da Guiné-Bissau





2 comentários :

  1. O Governo deposto do Carlos Correia apresentou esta 6ª-feira uma queixa no Supremo Tribunal de Justiça pedindo o descongelamento de contas públicas congeladas recentemente pelo Ministério Publico sob comando do Procurador-geral da Republica, António Sedja Man.
    De acordo com a fonte governamental, a intenção visa anular a decisão da Procuradoria-geral da Republica, que considera de obcecada pela sua perseguição ao Governo sem base legal.
    A fonte avança que o congelamento das contas tem vindo a dificultar o normal funcionamento do governo deposto quebrando o princípio de continuidade do Estado, até que haja um novo Governo.
    Para além desta decisão inédita, o Ministério Publico impede da saída do país ex-PM, Carlos Correia e oito governantes supostamente indiciados em casos ilícitos.

    ResponderEliminar
  2. O proprio procurador geral sedja man é ladrão com o processo nas costas evai ter k responder Pelos desvios na cne. E deve notificar o corrupto jomav para esclarecer do 13.miliões de dolares dado pela Angola. Como è k um ladrão Como o sedja man pose julgar um incentives?

    ResponderEliminar


COMENTÁRIOS
Atenção: este é um espaço público e moderado. Não forneça os seus dados pessoais (como telefone ou morada) nem utilize linguagem imprópria.