
O apelo dos dois Bispos consta numa
carta assinada pelas duas entidades superiores da Igreja Católica, e que
representa a contribuição da Igreja Católica para a resolução da crise política
vigente no país.
Referiram na carta que a classe política
deve assumir com firmeza o seu compromisso político de servir com dignidade e
sentido de missão de cidadania ao povo guineense criando condições políticas
para um diálogo e uma parceria estratégica entre as Instituições da República,
com vista a edificação de um Pacto de Estabilidade para a governação.
“Apelamos os guineenses, no seu todo,
para que sejam perseverantes na luta comum por um país melhor. Por um país de
homens e mulheres comprometidos com a verdade, liberdade, paz, o progresso e a
justiça”, exortaram.
Na mesma carta os Bispos apelaram também
as forças de Defesa e Segurança para que continuem as suas missões de manter a
ordem e a segurança das pessoas e das instituições da República;
Da mesma forma, aconselharam aos
Magistrados para que continuem a promover a justiça em conformidade com a
missão que lhes foi confiada pelo Estado de direito democrático.
À Comunidade Internacional pediram para
que continue a ser solidária e a ajudar o povo guineense a realizar as suas
aspirações mais profundas.
Por último, convocaram os crentes para
que confiem à Deus a situação do país, na certeza de que “se o Senhor não
edificar a casa, em vão trabalham os construtores”.
Os referidos Bispos manifestaram as suas
posições num momento em que o país se encontra mergulhado numa escalada de
crise política que tem fragilizado as instituições do Estado, agravando a
situação económica do país, vulnerabilizando ainda mais as populações.
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