quinta-feira, 9 de junho de 2016

O primeiro-ministro, Baciro Djá, promete accionar mecanismos para esclarecimento de “derrapagem constatada no ministério das finanças da Guiné-Bissau

O primeiro-ministro, Baciro Djá, promete accionar mecanismos para esclarecimento de “derrapagem constatada no ministério das finanças durante o exercício do anterior governo”

Baciro Djá, que falava, ontem a noite, durante as celebrações de mais um aniversário da declaração da independência dos EUA, pede ainda o contínuo apoio da comunidade internacional na área económica e financeiro “apesar de a grave derrapagem constatada nas finanças pública como foi afirmado pelo Fundo Internacional Monetário”.

“Vimos confirmar o nosso total empenho em garantir a continuidade do estado defendendo, desde já, o total esclarecimento destes assuntos em sede própria”, afirma Baciro Djá que afirma ainda que sem apoios os esforços no combate a corrupção e impunidade serão ameaçados e comprometidos nos esforços da edificação de um verdadeiro estado de direito democrático.

De acordo com informações, o governo anterior ignorara o conselho do FMI ao desencadear “a compra de empréstimo mal parados” e na sequência deste comportamento a instituição financeira anunciou que vai reter os seus pagamentos futuros com a Guiné-Bissau, a menos que o governo recue na sua decisão de compra destes empréstimos.

Entretanto, na sua página no facebook, o antigo ministro das finanças, Geraldo Martins, desmente a notícia sobre a suspensão dos desembolsos do Fundo Monetário Internacional à Guiné-Bissau é falsa.

“No FMI decisões desta natureza apenas são tomadas pelo Conselho de Administração. A última vez que este Conselho se debruçou sobre a Guiné-Bissau foi em 10 de Julho de 2015”, explica Geraldo Martins.

No entanto, o chefe do governo, que depois de tomar posse foi desencadeada várias reivindicações, inclusive da barricada dos membros do antigo governo na prematura, afirma ainda que a luta do seu executivo é contra o tráfico de drogas, ao branqueamento de capitais e ao terrorismo.


“ (…) Continuamos a precisar da ajuda substancial da comunidade internacional para o combate ao desemprego jovem, na luta contra as grandes endemias e no reforço do sistema nacional de educação”, refere. Com a Rádio Sol Mansi

1 comentário :

  1. O Primeiro-ministro, Baciro Djá apelou quarta-feira ao governo dos Estados Unidos da América para continuar a apoiar a Guiné-Bissau nos esforços de reformas das instituições públicas, reforçando-as para os desafios do futuro.

    Baciro Djá fez este anuncio durante a recepção concedida pelo Embaixador dos EUA no país, James Peter Zumwalt, no quadro da celebração dos 240 anos da independência os Estado Unidos da América.

    O chefe do executivo apelou igualmente ao governo Norte-americano para que continue a prestar o seu apoio económico e financeiro ao país.

    “Apesar da grave derrapagem constatada nas finanças públicas, como foi afirmado pelo Fundo Monetário Internacional, duran
    te o exercício do governo cessante, vimos confirmar o nosso total empenhamento em garantir a continuidade do Estado”, afirmou.

    O novo Primeiro-ministro referiu que o país tem sido, nesta última década, assolado por convulsões políticas que afectaram negativamente a sua imagem e o seu desenvolvimento.

    Disse que apesar dessa situação, as aspirações do pais à democracia e à boa governação são irreversíveis, visando sobretudo o combate à pobreza, impunidade, corrupção, o nepotismo, conflito de interesses e a promiscuidade entre negócios particulares e assuntos do estado.

    Djá promete empenhar-se no combate ao tráfico de drogas, branqueamento de capitais e ao terrorismo.

    Segundo Baciro Djá, será necessário o apoio da Comunidade Internacional, para que os objectivos como o combate ao desemprego jovem, a luta contra grades endemias e o reforço do sistema nacional da educação sejam realizados.

    O chefe do executivo destacou que a sub-região não está imune ao extremismo violento e ao terrorismo, e citou os casos de Burkina Faso, Costa do Marfim, Norte do Mali que já foram alvos de extremismo islâmico, para justificar a necessidade de uma mobilização global para “se fazer face à esses fenómenos que entravam os esforços de desenvolvimento”.

    Bciro Dja considerou “inaceitável num estado de direito democrático”, a ocupação indevida do Palácio do Governo por ex-membros do governo demitido em protesto a sua nomeação.

    “Num estado de direito democrático, qualquer diferendo deve ser dirimido em sede própria ou seja nos tribunais”, disse.

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