Depois de os membros do antigo governo
saíram da prematura, onde se encontravam barricados há 15 dias, o presidente do
Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo-Verde afirma que esta
decisão é o cumprimento da primeira etapa da reivindicação
Domingos Simões Pereira, que falava na
sede do PAIGC logo após a chegada dos membros do governo demitido pelo
presidente da república, disse ainda que chegaram a conclusão que a mensagem
que os reivindicadores queriam passar foi ouvida.
“A luta do PAIGC é complicada, porque
quando se pensa que é a hora de descansar dali é que o verdadeiro lutador dos
libertadores acorda. Este sacrifício ainda falta mais”, avisa o líder dos
libertadores numa referência a moção com a comunidade internacional.
Para o líder da União para a Mudança,
Agnelo Regala, que também se solidarizou com o governo do PAIGC e esteve também
durante os 15 dias barricado no palácio do governo, esta reivindicação não tem
nada a ver com perda ou não de lugar no governo e o que está para vir é maior
que esta reivindicação.
“ (…) Ele (José Mário Vaz) pensava que
ia se meter em coisas pequenas e não sabe que coisas pequenas atraem coisas
grandes e o que está por vir é coisa grande. Porque não vamos aceitar perder a
nossa liberdade e a nossa democracia nas mãos de quem não faz nada para que a
liberdade e a democracia reine na Guiné”, acusa.
Idrissa Djaló, líder do Partido Unidade
Nacional, também determinado em repor a democracia no país, avisa que esta luta
será longa e “não é só tirar a ditadura e não é só fazer respeitar a ordem
constitucional mas de imprimir a nova realidade política”.
Os membros do antigo governo saíram da
prematura depois de várias negociações estes dias que envolveu os líderes
religiosos e organismos internacionais sediados no país. Depois da saída foram
para a sede do partido onde foram recebidos por militantes e simpatizantes. Com a radio sol mansi
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