Este político que acusou o PAIGC de má-fé
para tirar a Guiné-Bissau do impasse político, declarou que a solução passa,
“necessariamente por um diálogo profundo entre os guineenses”.
Falando no mesmo acto, Carlitos Barrai,
um dos membros da Comissão política dos “Renovadores”, acusa o PAIGC de “ser o
único responsável” pelo imbróglio político vigente no país, porque, conforme as
suas palavras, o mesmo não passa de exteriorização das disputas internas deste
partido.
Em nome dos militantes do Partido da
Renovação Social de Gabú, Mamai Sani e Adja Tai Só, conselheiro e coordenadora
das mulheres, respectivamente, pediram aos responsáveis desta formação política
no governo para resolverem falta de água e energia e o elevado número de
desemprego naquela zona leste do país. Com Agencia Noticiosa da Guiné-Bissau
Governo de inclusão não é solução
ResponderEliminarFlorentino Mendes Pereira resumia assim o actual ponto da situação política, no Domingo, em Gabú. Efectivamente, não vale a pena insistir nos erros. Um Governo digno desse nome, precisa, em primeiro lugar, de orgânica e de consistência, que uma partilha de pastas encarada como a repartição de um bolo não pode oferecer. Ainda para mais sabendo que Domingos Simões Pereira pretende mais que a parte que lhe é devida e que apenas está disposto a entrar no processo de «diálogo» para o controlar ou bloquear. A Guiné-Bissau precisa essencialmente de um governo forte e credível... [que não é, obviamente, o actual] A libertação do país, após mais de quatro décadas de poder do PAIGC, poderia passar por uma maior participação da sociedade civil e da diáspora no processo político.
Quanto aos deputados e aparelho funcional da ANP, não se vê onde está o escândalo de o erário público, nestes tempos financeiramente difíceis herdados da gestão danosa do ex-Governo de Carlos Correia, pouparem a massa salarial correspondente aos meses de Fevereiro em diante, uma vez que estes nunca mais produziram nada. Quem se recusa a trabalhar e faz greve ao serviço, é o mínimo a que se sujeita, ser privado da respectiva retribuição. Os deputados do PRS, os 15 e aqueles que não concordam com a atitude de Cassamá, deveriam reunir, nem que informalmente, nas instalações, promovendo um Plenário sombra, cuja assinatura equivaleria a presença, para efeito de processamento de ordenados (ou «subsídios»).