
Esta informação foi avançada pelo
Brigadeiro General, Lassana Indami, Chefe de Divisão de Serviço de Produção do
Estado Maior das Forças Armadas, numa entrevista exclusiva à imprensa militar.
Na ocasião o Brigadeiro General, disse
que a colheita está a ser dificultada pela falta de meios apropriados, porque a
colheita de arroz lavrado por uma máquina agrícola não pode ser feita com mãos
humanas. Lamentou a inexistência de máquina de corte, que segundo ele, ajudaria
muito nessa colheita.
O General Indami afirmou que o Estado
Maior General das Forças Armadas está a envidar esforços na medida das suas
possibilidades para ultrapassar as dificuldades que se verificam nos campos
agrícolas onde se encontram as diferentes militares. Para a corte de arroz. Mas
mesmo assim, os efectivos destacados não vão cobrir as necessidades dos campos
devido a extensão do seu tamanho.
Admitiu que também recrutaram as
populações rurais de zonas para apoiar a colheita do arroz mas com as condições
destas serem pagas com produtos (arroz), o que para ele é uma perda, porque no
final da colheita as FARP não terão rendimento e só vai restar a sementeira.
Segundo este General, o Chefe de Estado
Maior General das Forças Armadas, General Biagué Na Ntan não queria que
utilizassem este método para contratar a população civil, mas como não tem
alternativa somos obrigados recorrer esta via, caso contrário grande quantidade
de arroz cultivado ficara nas bolanhas porque os militares enviados para a
corte nem todos sabem cortar apesar de terrem toda vontade para tal.
Para terminar, o Brigadeiro General,
Lassana Indami pediu o apoio do Governo na compra dos materiais agrícolas
sobretudo máquinas agrícolas de corte e de descasque de arroz para ultrapassar
as dificuldades. Com as FARP’s
Os militares da Guiné-Bissau estão com dificuldades para tirarem dos campos agrícolas "grandes quantidades" de arroz produzido por falta de máquinas de corte do cereal, disse hoje à agência Lusa, Lassana Ndami, chefe de produção do exército guineense.
ResponderEliminarPor iniciativa do chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, soldados guineenses produziram arroz nos campos agrícolas de Birikama, Fa Mandinga, Bidinga Na Nhasse e Bul, no leste do país, mas agora a dificuldade é tirar o produto do terreno.
O general Lassana Ndami acrescentou que o arroz produzido provém da totalidade dos 21 hectares dos quatro campos.
O arroz é a base da dieta alimentar dos guineenses mas grande parte do cereal consumido no país é importado.
Em condições normais, a Guiné-Bissau produz cerca de 111 mil toneladas de arroz e importa cerca de 150 mil toneladas, que custam 75 milhões de dólares (70,3 milhões de euros).
"Estamos com dificuldades para tirar o arroz porque foi uma produção de máquinas e agora não temos como tirar o arroz dos campos com a mão", disse o chefe da divisão de produção das Forças Armadas guineenses.
O ministro da Agricultura visitou os quatro campos e prometeu tentar arranjar uma solução mas até lá os militares vão tirando o arroz com a mão com ajuda de populares, afirmou o general Ndami.
O chefe da divisão de produção das Forças Armadas disse que o cultivo do arroz "é a resposta dos militares" ao apelo lançado pelo chefe do Estado-Maior, general Biague Na Ntan no sentido de "deixarem os problemas políticos com os políticos".
"Pediu-nos que trabalhemos. Deixemos a política com os políticos. Foi o que fizemos com esta grande quantidade de arroz que produzimos", enfatizou Lassana Ndami.
Sobre o destino a dar ao arroz produzido nos quatro campos de lavoura, o general Ndami afirmou que caberá ao Governo decidir.