terça-feira, 27 de novembro de 2012

PRT procede à passação do seu ex-gabinete e dossiês ao novo primeiro vice-presidente de mesa da ANP

Bissau (Rádio Bombolom-FM, 26 de Novembro de 2012) -  O Presidente da República de Transição, Manuel Serifo Nhamajo,  procedeu segunda-feira à passação do seu ex-gabinete e dossiês ao novo primeiro vice-presidente de mesa do parlamento guineense.
Nhamajo felicitou aos deputados por terem finalmente chegado a entendimento no preenchimento da vacatura na mesa da ANP.
“Eu o dizia há bocado, trata-se de um misto de alegria e tristeza deixar um lugar onde sempre vivemos e aprendemos muitas boas coisas”, observou.
“Contudo, de um outro lado, eu fico tranquilo porque estou deixando o lugar convicto de ter feito alguma coisa e aprendido outra. Eu o deixo para o meu camarada para continuarmos a ir para novos desafios”, suspirou, sustentando ter registado com muita satisfação, “porque, finalmente, os deputados conseguiram chegar a conclusão de que é o país o que está acima de todos. Isso é o fundamental e vão continuar a lidar nesse sentido pelo reencontro da família guineense”.
O novo vice-presidente do palácio Colinas de Boé, o ex-secretário-geral do PAIGC, Augusto Olivais, disse que o que resta agora é credibilizar o país junto a comunidade internacional.
“No sentido de trabalhar para levar a bom termo este período de transição. Que seja um período de acalmia, de sossego para o bem-estar do nosso povo. Porque, nesta casa em que estamos estamos a representar o povo guineense. Fomos eleitos para isso, somos os porta-vozes. Portanto, o trabalho que temos para fazer é credibilizar a Guiné Bissau aos olhos do mundo, e esperamos que, com este gesto, com esta boa vontade do nosso lado, vamos mostrar ao mundo de que, no barco dos guineenses há a boa vontade de dialogarmos e encontrarmos o caminho para o bem-estar de todos”, advogou ele.
Questionado se isto significa que os parlamentares estão agora mais coesos e unidos com relação aos problemas da Guiné Bissau, Augusto Olivais disse que “nós estamos ao serviço da Guiné, acima de tudo”.
A Isabel Buscardine ocupa o lugar de segunda vice-presidente da ANP.
Ultrapassado o impasse, na sessão deste dia, os deputados iniciaram o debate do projeto de revisão da lei da CNE, aqui apresentada por Nelsom Moreira, da comissão permanente especializada da ANP para os assuntos jurídicos.
“As recomendações que nos mandaram (procedentes do acordo do fórum dos partidos políticos) dizem que a presidência da CNE deve ser assegurada por um magistrado judiciário, de preferência, do STJ ou das relações. Estas recomendações contrariam aquilo que temos na lei que aprovamos aqui, onde dissemos que a pessoa que deve presidir a CNE deve ser um cidadão idónio, de preferência, um magistrado”. Cabe a plenária debatê-las”, observou.

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