Osvaldo Máximo Vieira nasceu em 1938, em Intchudé,
Quinara e faleceu em Koundara, Guiné-Conacry, 31 de março de 1974. Foi um
guineense, combatente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo
Verde (PAIGC), e inspetor-geral das FARP.
Em janeiro de 1961 partiu, com destino à
Academia Militar de Nanquim, na China, vindo depois a se tornar um dos
principais comandantes da guerrilha na Guiné-Bissau.
Em 1964, voltou à China para novo
treinamento militar, assumindo o controlo da Frente Norte aquando do seu
retorno à Guiné-Bissau.
Fixou a sua base operacional em Morés, nas
florestas do Oio, que durante séculos haviam sido um notável centro de
resistência contra o domínio português.
Morés, com o comissário político Francisco
Mendes "Tchico Te", e jovens comandantes de campo como António N'Bana
e Inocêncio Kani, o assassino de Amílcar Cabral, Osvaldo lançou com sucesso uma
série de operações contra as forças coloniais portuguesas em 1965 e 1966,
expandindo consideravelmente as áreas libertadas do domínio colonial.
Com a morte de Domingos Ramos em Novembro
de 1966, Osvaldo Vieira assumiu o comando da Frente Leste, ajudado por Pedro
Pires, sendo ambos membros do recém criado Concelho de Guerra, composto por
oito membros, que incluíam Amílcar Cabral, Aristides Pereira, Luís Cabral,
Francisco Mendes e João Bernardo Vieira.
Morreu a 31 de março de 1974 no hospital
do PAIGC em Koundara, na Guiné-Conacry, aparentemente após uma intervenção
cirúrgica relacionada a doença.
Encontra-se sepultado no Memorial aos
Heróis da Pátria, na Fortaleza de São José da Amura, em Bissau.
Legado
Osvaldo Vieira foi homenageado com a
atribuição do seu nome ao aeroporto internacional de Bissau, em Bissalanca,
hoje Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira. Uma escola em Morés tem também o
seu nome.
Sem comentários :
Enviar um comentário
COMENTÁRIOS
Atenção: este é um espaço público e moderado. Não forneça os seus dados pessoais (como telefone ou morada) nem utilize linguagem imprópria.