quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Guarda Nacional nega acusações do ex-PGR

O porta-voz do comando da Guarda Nacional Guineense (GN), Tenente-Coronel, Samuel Fernandes deu hoje (quarta-feira) uma conferência de imprensa para reagir ao alegado espancamento do antigo Procurador-Geral da república no dia 22 de Dezembro.
O ex-PGR, Edmundo Mendes disse ter sido vítima da agressão física no sábado a noite, na cidade de Cacheu, por elementos da Guarda Nacional, numa barraca de venda de vinho de palma.
Em resposta, o porta-voz da Guarda Nacional, Samuel Fernandes contraria tais alegações afirmando que os elementos da Guarda Nacional que se encontravam sem fardas, foram os primeiros a serem agredidos pelo ex-PGR e o seu colega.
Segundo o porta-voz, tudo começou quando “duas vezes o colega do ex-PGR chamou de safados os elementos da GN” que no mesmo lugar sentavam.
De acordo com Samuel Fernandes, as partes envolveram-se em brigas depois do ex-procurador ter jogado um ponta pé na cabeça a um elemento da GN que vestia de civil. Também disse o porta-voz da Guarda Nacional, durante a briga o ex-PGR tirou a “pistola do carro e ameaçou os seus homens”.
"A pistola que o doutor Edmundo Mendes usa não faz parte do arsenal das nossas forças defesa e segurança, pelo que vai ser indiciado de crime de porte ilegal de arma de fogo", acrescentou ainda Samuel Fernandes, exibindo a alegada arma aos jornalistas.
Terá sido na tentativa de recuperação da alegada arma que Edmundo Mendes foi agredido pelos elementos da GNG Guineense, disse Samuel Fernandes, criticando a atitude do ex-procurador.

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