segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Obrigado! Existimos porque existe tu.



Caros Amigos e Compatriotas!
Um grande abraço a todos, e dizer vos um Mega obrigado…
A razão é simples, acabamos de atingir 13000 visitantes, o número que não estava previsto para esta data.
Por isso estamos todos de parabéns, a confirmar que este espaço é para todos sem exclusão, porque como tem vindo a notar, este diferencia de outros Sites, aqui é uma fábrica de ideias, nós não somos alguém, não promovemos ninguém, não temos nomes, somos uma alternativa a outros bloguistas. Escolhemos uma forma peculiar de comunicar e exprimir, reconhecendo que possa ser vista a partida como polémica, etnicista, e contra a Unidade Nacional…
Fomos várias vezes interpelados, por varias esferas Sociais, querendo saber Os Nomes dos protagonistas do blogue. Respondemos sempre que somos uma Ideia, apenas isso, queremos Promover os valores da etnia Balanta, que Somos com muito Orgulho, é uma etnia das tantas que constituem o mosaico étnico da Republica da Guiné-Bissau. Até qui a partida não vejamos nenhuma ofensa a quem quer que seja. Orgulhar-se da minha verdadeira origem, até é direito Cívico, (Os Judeus que o Digam) não pode ser visto como crime. É esta a nossa razão, força que nos impulsiona seguir a Frente.
Nos não estamos a Promover a Pessoa ou cultivar a Personalidade, mas sim ideias, culturas, sensibilidades nossas, de uma etnia, que acima de tudo, é uma etnia da Guiné-Bissau. Estrategicamente, definimos este caminho partindo de pressuposto que a unidade nacional, é um processo complexo exige um trabalho estratégico e transversal a todos, e conhecimento profundo de Tecido social heterogéneo do nosso País.
O AMÍLCAR CABRAL, (o único) conseguiu unir os seus camaradas na luta, mas não foi por acaso. Ele, como sabemos, é filho de pais cabo-verdianos, mas não foi com esta patente que iria fazer unidade nacional. Intelectualmente quis facilitar as coisas, como?
Assumindo a condição natural de um guineense, nascido em Bafatá, tinha o nome de Abel Djassy, e usava a SÚMBIA TÍPICA que lhe é conhecido, com isso respeitar as pertenças étnicas e Culturas, as diferencias étnicas, que ditam o pano de fundo da entidade de homem guineense (a verdadeira Guinendadi). Ou seja aceitou as Origens étnicas sem Complexos embora tivesse razão para não o fazer. A partir dela, construir uma plataforma de valores transversais a todas as etnias, onde estavam diluídas todas as diferenças.
Se Ele o fez nestes moldes sozinho, qual é então o medo ou receio de Assumimos a Nossas Pertenças?!
Nós respondemos esta pergunta sem receios ou rodeios, criamos este espaço, para Conhecermos a nós mesmos, e sermos conhecidos como “Povo Balantas” que com os outros compõem o Povo da Guiné-Bissau “Guineenses”, uma etnia que tem responsabilidades quantitativa relativamente as restantes entidades socioculturais do nosso País.
Acreditamos que se conseguirmos uma união entre o “Povo Brassa”, falando todos a uma só voz, respeitando as outras etnias nas nossas diferenças, fazer com que sejamos respeitados também, estaremos a Promover o Dialogo, a Cidadania, Civismo, respeito ao próximo, em termos sociais, isto quer dizer, evoluir nos conceitos. Todos estes adjetivos vão facilitar a tal união. A Unidade Nacional, não é só palavras, é um Processo moroso, também não é o sinónimo da Renúncia da Pertença étnica como tem sido gerido desde, a Morte de Cabral.
Vamos continuar Serenamente no nosso caminho, porque acreditamos, na Humildade e na honestidade e na justiça, como as armas mais poderosas e silenciosas na transformação Social de um Povo. O Nosso objectivo é Educar e Promover, os valores sociais da etnia Balantas, eliminar eventualmente e gradualmente as práticas que não servirão no Sec. XXI em diante, desta maneira evoluir-nos, mas partindo dos pés bem assente nas raízes Culturais, para uma Unidade Nacional Verdadeira e sólida assente nos nossos próprios valores. Sem isso, nós não Acreditamos na UNIDADE dos GUINEENSES.
Acreditamos que se cada etnia fizer o Mesmo que estamos a fazer, o processo da Unidade Nacional que todos almejamos, seria amplamente facilitado.
Este trabalho voluntário em que nós embocamos, foi fruto de uma reflexão profunda sobre o tecido social Guineense, que tem a sua essência na Mestiçagem. 
A Guinendadi, portanto, não pode existir sem aglutinar e absorver na plenitude as diferentes entidades socioculturais que constituem o nosso Povo (etnias) sob pena de ser uma mera utopia.
Acreditamos que uma Guinendadi genuína é um processo inclusivo, sentido, e fundamentado nas nossas diferenças étnicas. Elas (diferenças) são autênticas e reversíveis de modo que, de diferentes tornamos ao mesmo tempo iguais, um Substrato homogéneo onde todos estão representados sem quotas. 
 Isto foi o que Cabral fez e conseguiu Unir os seus Camaradas a volta luta da libertação Nacional com grande sucesso, e é o que queremos implementar.
Nós estamos abertos às críticas, sugestões, tudo quanto possa contribuir para melhorar a vida de um homem independentemente do "fenótipo" que possa possuir.
Juntos, chegaremos, mas queremos que sejamos nós a traçar o nosso próprio perfil, como um Povo.        
Obrigados e estamos juntos e um Bom anos 2013

Intelectuais Balantas na Diáspora.

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