Caros Amigos e Compatriotas!
Um grande abraço a todos, e dizer
vos um Mega obrigado…
A razão é simples, acabamos de
atingir 13000 visitantes, o número que não estava previsto para esta data.
Por isso estamos todos de parabéns,
a confirmar que este espaço é para todos sem exclusão, porque como tem vindo a
notar, este diferencia de outros Sites, aqui é uma fábrica de ideias, nós não
somos alguém, não promovemos ninguém, não temos nomes, somos uma alternativa a
outros bloguistas. Escolhemos uma forma peculiar de comunicar e exprimir,
reconhecendo que possa ser vista a partida como polémica, etnicista, e contra a
Unidade Nacional…
Fomos várias vezes interpelados,
por varias esferas Sociais, querendo saber Os Nomes dos protagonistas do blogue.
Respondemos sempre que somos uma Ideia, apenas isso, queremos Promover os
valores da etnia Balanta, que Somos com muito Orgulho, é uma etnia das tantas
que constituem o mosaico étnico da Republica da Guiné-Bissau. Até qui a partida
não vejamos nenhuma ofensa a quem quer que seja. Orgulhar-se da minha
verdadeira origem, até é direito Cívico, (Os Judeus que o Digam) não pode ser
visto como crime. É esta a nossa razão, força que nos impulsiona seguir a
Frente.
Nos não estamos a Promover a Pessoa
ou cultivar a Personalidade, mas sim ideias, culturas, sensibilidades nossas,
de uma etnia, que acima de tudo, é uma etnia da Guiné-Bissau. Estrategicamente,
definimos este caminho partindo de pressuposto que a unidade nacional, é um
processo complexo exige um trabalho estratégico e transversal a todos, e
conhecimento profundo de Tecido social heterogéneo do nosso País.
O AMÍLCAR CABRAL, (o único)
conseguiu unir os seus camaradas na luta, mas não foi por acaso. Ele, como
sabemos, é filho de pais cabo-verdianos, mas não foi com esta patente que iria
fazer unidade nacional. Intelectualmente quis facilitar as coisas, como?
Assumindo a condição natural de
um guineense, nascido em Bafatá, tinha o nome de Abel Djassy, e usava a SÚMBIA
TÍPICA que lhe é conhecido, com isso respeitar as pertenças étnicas e Culturas,
as diferencias étnicas, que ditam o pano de fundo da entidade de homem guineense
(a verdadeira Guinendadi). Ou seja aceitou as Origens étnicas sem Complexos
embora tivesse razão para não o fazer. A partir dela, construir uma plataforma
de valores transversais a todas as etnias, onde estavam diluídas todas as
diferenças.
Se Ele o fez nestes moldes
sozinho, qual é então o medo ou receio de Assumimos a Nossas Pertenças?!
Nós respondemos esta pergunta sem
receios ou rodeios, criamos este espaço, para Conhecermos a nós mesmos, e
sermos conhecidos como “Povo Balantas” que com os outros compõem o Povo da Guiné-Bissau
“Guineenses”, uma etnia que tem responsabilidades quantitativa relativamente as
restantes entidades socioculturais do nosso País.
Acreditamos que se conseguirmos
uma união entre o “Povo Brassa”, falando todos a uma só voz, respeitando as
outras etnias nas nossas diferenças, fazer com que sejamos respeitados também, estaremos
a Promover o Dialogo, a Cidadania, Civismo, respeito ao próximo, em termos
sociais, isto quer dizer, evoluir nos conceitos. Todos estes adjetivos vão
facilitar a tal união. A Unidade Nacional, não é só palavras, é um Processo
moroso, também não é o sinónimo da Renúncia da Pertença étnica como tem sido
gerido desde, a Morte de Cabral.
Vamos continuar Serenamente no
nosso caminho, porque acreditamos, na Humildade e na honestidade e na justiça,
como as armas mais poderosas e silenciosas na transformação Social de um Povo.
O Nosso objectivo é Educar e Promover, os valores sociais da etnia Balantas,
eliminar eventualmente e gradualmente as práticas que não servirão no Sec. XXI
em diante, desta maneira evoluir-nos, mas partindo dos pés bem assente nas
raízes Culturais, para uma Unidade Nacional Verdadeira e sólida assente nos
nossos próprios valores. Sem isso, nós não Acreditamos na UNIDADE dos
GUINEENSES.
Acreditamos que se cada etnia
fizer o Mesmo que estamos a fazer, o processo da Unidade Nacional que todos
almejamos, seria amplamente facilitado.
Este trabalho voluntário em que
nós embocamos, foi fruto de uma reflexão profunda sobre o tecido social
Guineense, que tem a sua essência na Mestiçagem.
A Guinendadi, portanto, não pode
existir sem aglutinar e absorver na plenitude as diferentes entidades
socioculturais que constituem o nosso Povo (etnias) sob pena de ser uma mera utopia.
Acreditamos que uma Guinendadi genuína
é um processo inclusivo, sentido, e fundamentado nas nossas diferenças étnicas.
Elas (diferenças) são autênticas e reversíveis de modo que, de diferentes
tornamos ao mesmo tempo iguais, um Substrato homogéneo onde todos estão
representados sem quotas.
Isto foi o que Cabral fez e conseguiu Unir os
seus Camaradas a volta luta da libertação Nacional com grande sucesso, e é o
que queremos implementar.
Nós estamos abertos às críticas,
sugestões, tudo quanto possa contribuir para melhorar a vida de um homem
independentemente do "fenótipo" que possa possuir.
Juntos, chegaremos, mas queremos
que sejamos nós a traçar o nosso próprio perfil, como um Povo.
Obrigados e estamos juntos e um
Bom anos 2013
Intelectuais Balantas na
Diáspora.
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