O FMI espera que a economia da
Guiné-Bissau recupere este ano, depois de uma queda no ano passado, graças à
"retoma da produção e exportação do caju", diz um comunicado da
instituição hoje divulgado.
O
comunicado faz o balanço de uma visita de seis dias do Fundo Monetário
Internacional (FMI) à Guiné-Bissau, a primeira depois do golpe de Estado de
abril do ano passado.
"A
atividade económica foi afetada adversamente pela queda acentuada nos volumes
de exportação e preço da castanha de caju, e pela diminuição da assistência dos
doadores na sequência do golpe de Estado de abril último", diz o
comunicado.
Mas
o FMI adianta que, "embora a situação continue difícil devido às
incertezas políticas existentes", espera-se que "a economia recupere
em 2013" pela retoma da produção e exportação do caju, o principal produto
da Guiné-Bissau.
A
missão debateu com as autoridades de transição a proposta de orçamento para
2013 e considera que "a estabilidade fiscal deveria articular-se num plano
orçamental coerente com projeções prudentes da receita interna e dos donativos
externos".
"A
missão saúda o empenho das autoridades no reforço da gestão das finanças
públicas e da administração tributária e aduaneira, e o FMI coloca-se à sua
disposição para fornecer assistência técnica nessas áreas", diz o
comunicado.
As
discussões sobre a Guiné-Bissau continuarão durante as reuniões da Primavera do
FMI e do Banco Mundial, em Washington (em abril) e depois, afirma ainda o
comunicado, o FMI regressará a Bissau.
A
missão, chefiada por Maurício Villafuerte, teve reuniões com membros do governo
de transição, com o diretor nacional do Banco Central dos Estados da África
Ocidental (BCEAO) e com parceiros de desenvolvimento.
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