Bissau - O
representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas em
Bissau, José Ramos-Horta, vai apresentar na quarta-feira aos chefes
de Estado dos países da África Ocidental as ideias que defende para
a resolução da crise na Guiné-Bissau.
Ramos-Horta
participa na cimeira de chefes de Estado da Comunidade Económica dos
Estados da África Ocidental (CEDEAO) que decorre na quarta e na
quinta-feira em Yamoussoukro (Costa do Marfim), para a qual foi
convidado pelo Presidente da Nigéria.
Ramos-Horta
reuniu-se com o Presidente nigeriano em Abuja, na segunda-feira, a
quem manifestou a intenção de trabalhar "em estreita
colaboração" com a CEDEAO, em parceria com outras organizações
internacionais como a União Africana, Comunidade dos Países de
Língua Portuguesa (CPLP) e a União Europeia, para ajudar a
Guiné-Bissau a alcançar uma paz duradoura.
Segundo um
comunicado do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a
Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS), Jonathan convidou
Ramos-Horta para participar na cimeira ordinária da CEDEAO da Costa
do Marfim, que na quarta e na quinta-feira vai discutir a questão da
Guiné-Bissau e do Mali.
De acordo com
a imprensa, Goodluck Jonathan afirmou a Ramos-Horta o envolvimento da
Nigéria na resolução da crise na Guiné-Bissau, sob a égide da
CEDEAO e da ONU.
"Comprometemo-nos
a resolver esta crise, por conseguinte vamos trabalhar convosco sob a
égide da CEDEAO a fim de restabelecer a paz e a democracia na
Guiné-Bissau", disse o Presidente nigeriano a Ramos-Horta.
Ramos-Horta,
prémio Nobel da Paz e ex-Presidente de Timor-Leste, está em Bissau
desde dia 13 para chefiar o UNIOGBIS.
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