sexta-feira, 19 de abril de 2013

OPINIÃO: Informar ou manipular a opinião pública?


Face ao oceano de grandes interesses e cobiças alheias, a nossa Guiné-Bissau, mais do que nunca, vive o momento de definição de estratégica que envolve abertamente, uns assinaláveis grupos dos interesses do Império, com objetivo claro de sacar os nossos recursos. 
 
Alinham certas instituições de propagandas, para fabricar notícias de carácter calunioso contra o interesse Nacional. Desde sempre, o lucro faz de comunicação social, a ferramenta mais cobiçada não só pelos políticos Ditadores, mas também na corrida, entram grandes correntes de interesses bem organizados, atuando com ajuda de certas agências ditas credíveis, jornalistas e alguns Bloquistas que são verdadeiramente semeadores de cardos á espera de colher as rosas da nação guineense.

Atualmente, a meu ver, a comunicação é o primeiro PODER no mundo. Aparecem sempre na linha da frente, como grandes defensores da DEMOCRACIA, mas na realidade, são mandatários bem posicionados para fabricarem opiniões irrealistas a favor de certas elites nacionais e mundiais. 
 
É notório a existência de um plano que está a ser desenhado de fora para dentro, contra o interesse nacional para justificar o inaceitável. Trata-se de um claro abuso de poder, para tentar globalizar a corrupção, a injustiça contra a Soberania dos estados fracos como o nosso.

Temos que ter a coragem de dizer a verdade, pois, sem isso, é difícil combater a corrupção de elites, por forma a ganhar a confiança, de gerar um ambiente mútuo de convivência saudável e de negócios transparente. Não basta estar em exílio ou dentro do país para ganhar a PAZ. Ela tem uma moradia fixa dentro do nosso íntimo, e, enquanto não fomos humildes com as nossas ambições pessoais, certamente não a encontraremos. 
 
É de realçar que a serenidade resulta, não da ausência de contrariedades, mas, da capacidade de cada um para as resolver. Pelos visto, só na Guiné é que 90% é igual a 10% em termos de negócio de estado dos nossos recursos; que triste cenário para os nossos políticos. Seria bom e plausível, que a tampa de esgoto de segredo bancário e paraísos fiscais de todos nossos políticos, fosse aberta ao ar livre para que, os menos atentos tomassem consciência daquilo que defendem. Há um jogo muito forte de refúgios seguros, para proteger os corruptos que tentam vender a nossa terra em prejuízos do povo. 
 
Temos que ter a consciência clara, de que a Democracia, é pertença do todo Nacional e não do interesse de uma só família e certos grupos restritos de pessoas, sejam eles militares ou civis. Da mesma forma passa os cargos e fica o Povo, Território, Ministérios e sobretudo a Soberania do país.

Basta de campanha caluniosa contra o nosso país. O país precisa de respirar um alívio de consenso alargado com um forte pacto de REGIME a curto, médio e longo prazo, que ajude encontrar soluções para uma política de inclusão definitiva. 
 
É de lembrar que o único militar que chegou ao poder através de golpe, era Nino Vieira. Mas com todos os abusos de poder, roubos, injustiças cometido por ele, foi protestado intencionalmente. 
 
Porquê de campanha de desinformações, insultos até ao país? 
 
O que está acontecendo agora com a nossa Guiné- Bissau, em especial, nada disso representa interesse do povo guineense. 
 
Vergonhosamente, tem faltado a concessões recíprocas, na sociedade Guineense, sendo a intolerância é cada vez mais vulgar, ano após ano, onde todos são Galos sem que haja uma única Galinha. É lamentável ouvir os próprios guineenses, a maltratarem a sua própria terra através de palavras ríspidas, chorrilhos de asneiras, que não abona absolutamente, em nada na nossa sociedade. 
 
Falta de bom senso e educação cívica ao homem Guineense e, tudo o que excede os limites da moderação, seja de natureza económica ou quaisquer outras, tem uma base de caráter instável. 
 
Tem sido o próprio político Guineense a criar o seu fracasso, na tentativa de falsificar a realidade histórica do país ao seu bel-prazer, para agradar a elite da esfera da sua influência interna e sobretudo externa. Senão vejamos: desde sempre, o PAIGC encarnou estado para servir certas figuras do partido e não o povo, daí a rotura do regime com forte perda do sentido patriótico que o país esperava dele.

Ninguém governa para Democratizar o país e servir o povo; a não ser para interesse próprio. Estando fora do poder umas das alas, como agora se nota, faz mais campanha contra o país e seu povo, o que devia ter feito, diplomaticamente, dentro do poder a favor do país. Tudo isso, não passa de ganância e a vaidade que sobrepõem-se aos valores ímpares da dignidade da Nação.

Onde é que está o sentido patriótico ou de estado, do nosso homem político?

Se houver rutura no interior deste partido haverá sempre o problema no país. Foi o que aconteceu com Nino, Manuel Saturnino/ Carlos Correia, que acabou por resultar no 7 de junho 1998 e ultimamente aconteceu o mesmo com Cadogo, Nandingna/ Domingos Simões Pereira, culminando também com o golpe de 12 de abril do ano passado. 
 
A consideração e estima dos outros só se alcançam, quando o relacionamento não é movido por interesses mesquinhos e egoístas. Um verdadeiro amigo é alguém que chega quando todos os demais se vão, e se fica quando todos os demais desapareceram. Obrigado a CEDEAO por ser amiga fiel do povo Guineense, no momento de maior prova do nosso sofrimento. 
 
Existe uma deliberada imposição leonina, por parte da CPLP e a EUA, associando o nome da Guiné-Bissau como placa giratória de droga. Esquecendo que aquela terra, não tem uma única fábrica de cerâmica (para copos e pratos), quanto mais a fábrica de avionetas e barcos que servissem de transportes de droga para o mercado final. A Guiné-Bissau não é e nunca foi, o produtor e nem o consumidor de droga, apenas é vítima deste flagelo, por ser estado débil.

Será que todos estes países estão livre desta ameaça, a começar do Brasil, Cabo-Verde, Angola, Portugal, Moçambique e próprios EUA? 
 
Porquê que não combatem este fenómeno, a partir dos países produtores e consumidores finais? 
 
Sendo os grandes defensores de Paz e da Democracia, (UE e EUA) para quando vão parar vocês de fabricar as armas, que seivam a vida dos inocentes em todos quatro cantos de mundo?

É preciso assumir a nossa pobreza sem nenhum pudor, e ter a coragem de dizer a verdade, do que alinhar com a política sínica desta envergadura. 
 
Produzam os alimentos em lugar das armas a ver se o mundo não aplaude ou respeita; em vez de fomentarem guerras e injustiças, para depois fazerem o papel de Bombeiro de todo mundo. As estatísticas não dormem quanta a venda de armas e presos traficantes.

Será que o Estado Brasileiro tem moral neste campo para nos apontar o dedo; com a sua segurança interna há anos nas mãos dos traficantes? 
 
Neste último caso, Portugal, Cabo-verde, Brasil, Angola estão na linha de frente em termos de traficantes presos de cocaína. 
 
Enquanto Guineense, senti que a missão de pensar e decidir o nosso futuro, está confiada a CPLP para destruir o nosso país, em nome da droga ou com olhos postos nos nossos recursos!? 
 
Há sempre a resignação cultural perante inúmeras situações em que os “bons alunos” se safam nas malhas de avaliações de professores e os pobres ou seja “maus alunos” naturalmente, são severamente punidos por casos insignificantes. 
 
A CONCIÊNCIA NACIONAL, deve prevalecer porque existe um punhado dos guineenses que agem como se o país não lhes dissesse respeito, mesmo sendo altos responsáveis para o estado do nosso dilema. Portanto, ninguém sairá vencedor desta disputa se toda a sociedade não se conter para o bem do interesse supremo do País.
 
É mais que evidente de que nada adianta ter razão, sem força de controlar o necessário. Na realidade temos de contrariar este modo de conduta para que não sejamos ingratos com a futura geração. 
 
Os problemas e as soluções do país, cabe somente aos Guineenses de se construírem pontes de entendimento para a salvação Nacional. Ganhar respeito e reconquistar a nossa dignidade não é um cenário utópico no nosso quotidiano mas Trata-se unicamente, da vontade de toda comunidade de se entenderem no bem do coletivo.
Por: Incubur.

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