Face
ao oceano de grandes interesses e cobiças alheias, a nossa
Guiné-Bissau, mais do que nunca, vive o momento de definição de
estratégica que envolve abertamente, uns assinaláveis grupos dos
interesses do Império, com objetivo claro de sacar os nossos
recursos.
Alinham
certas instituições de propagandas, para fabricar notícias de
carácter calunioso contra o interesse Nacional. Desde sempre, o
lucro faz de comunicação social, a ferramenta mais cobiçada não
só pelos políticos Ditadores, mas também na corrida, entram
grandes correntes de interesses bem organizados, atuando com ajuda de
certas agências ditas credíveis, jornalistas e alguns Bloquistas
que são verdadeiramente semeadores de cardos á espera de colher as
rosas da nação guineense.
Atualmente,
a meu ver, a comunicação é o primeiro PODER no mundo. Aparecem
sempre na linha da frente, como grandes defensores da DEMOCRACIA, mas
na realidade, são mandatários bem posicionados para fabricarem
opiniões irrealistas a favor de certas elites nacionais e mundiais.
É
notório a existência de um plano que está a ser desenhado de fora
para dentro, contra o interesse nacional para justificar o
inaceitável. Trata-se de um claro abuso de poder, para tentar
globalizar a corrupção, a injustiça contra a Soberania dos estados
fracos como o nosso.
Temos
que ter a coragem de dizer a verdade, pois, sem isso, é difícil
combater a corrupção de elites, por forma a ganhar a confiança, de
gerar um ambiente mútuo de convivência saudável e de negócios
transparente. Não basta estar em exílio ou dentro do país para
ganhar a PAZ. Ela tem uma moradia fixa dentro do nosso íntimo, e,
enquanto não fomos humildes com as nossas ambições pessoais,
certamente não a encontraremos.
É
de realçar que a serenidade resulta, não da ausência de
contrariedades, mas, da capacidade de cada um para as resolver. Pelos
visto, só na Guiné é que 90% é igual a 10% em termos de negócio
de estado dos nossos recursos; que triste cenário para os nossos
políticos. Seria bom e plausível, que a tampa de esgoto de segredo
bancário e paraísos fiscais de todos nossos políticos, fosse
aberta ao ar livre para que, os menos atentos tomassem consciência
daquilo que defendem. Há um jogo muito forte de refúgios seguros,
para proteger os corruptos que tentam vender a nossa terra em
prejuízos do povo.
Temos
que ter a consciência clara, de que a Democracia, é pertença do
todo Nacional e não do interesse de uma só família e certos grupos
restritos de pessoas, sejam eles militares ou civis. Da mesma forma
passa os cargos e fica o Povo, Território, Ministérios e sobretudo
a Soberania do país.
Basta
de campanha caluniosa contra o nosso país. O país precisa de
respirar um alívio de consenso alargado com um forte pacto de REGIME
a curto, médio e longo prazo, que ajude encontrar soluções para
uma política de inclusão definitiva.
É
de lembrar que o único militar que chegou ao poder através de
golpe, era Nino Vieira. Mas com todos os abusos de poder, roubos,
injustiças cometido por ele, foi protestado intencionalmente.
Porquê
de campanha de desinformações, insultos até ao país?
O
que está acontecendo agora com a nossa Guiné- Bissau, em especial,
nada disso representa interesse do povo guineense.
Vergonhosamente,
tem faltado a concessões recíprocas, na sociedade Guineense, sendo
a intolerância é cada vez mais vulgar, ano após ano, onde todos
são Galos sem que haja uma única Galinha. É lamentável ouvir os
próprios guineenses, a maltratarem a sua própria terra através de
palavras ríspidas, chorrilhos de asneiras, que não abona
absolutamente, em nada na nossa sociedade.
Falta
de bom senso e educação cívica ao homem Guineense e, tudo o que
excede os limites da moderação, seja de natureza económica ou
quaisquer outras, tem uma base de caráter instável.
Tem
sido o próprio político Guineense a criar o seu fracasso, na
tentativa de falsificar a realidade histórica do país ao seu
bel-prazer, para agradar a elite da esfera da sua influência interna
e sobretudo externa. Senão vejamos: desde sempre, o PAIGC encarnou
estado para servir certas figuras do partido e não o povo, daí a
rotura do regime com forte perda do sentido patriótico que o país
esperava dele.
Ninguém
governa para Democratizar o país e servir o povo; a não ser para
interesse próprio. Estando
fora do poder umas das alas, como agora se nota, faz mais campanha
contra o país e seu povo, o que devia ter feito, diplomaticamente,
dentro do poder a favor do país. Tudo isso, não passa de ganância
e a vaidade que sobrepõem-se aos valores ímpares da dignidade da
Nação.
Onde
é que está o sentido patriótico ou de estado, do nosso homem
político?
Se
houver rutura no interior deste partido haverá sempre o problema no
país. Foi o que aconteceu com Nino, Manuel Saturnino/ Carlos
Correia, que acabou por resultar no 7 de junho 1998 e ultimamente
aconteceu o mesmo com Cadogo, Nandingna/ Domingos Simões Pereira,
culminando também com o golpe de 12 de abril do ano passado.
A
consideração e estima dos outros só se alcançam, quando o
relacionamento não é movido por interesses mesquinhos e egoístas.
Um verdadeiro amigo é alguém que chega quando todos os demais se
vão, e se fica quando todos os demais desapareceram. Obrigado
a CEDEAO por ser amiga fiel do povo Guineense, no momento de maior
prova do nosso sofrimento.
Existe
uma deliberada imposição leonina, por parte da CPLP e a EUA,
associando o nome da Guiné-Bissau como placa giratória de droga.
Esquecendo que aquela terra, não tem uma única fábrica de cerâmica
(para copos e pratos), quanto mais a fábrica de avionetas e barcos
que servissem de transportes de droga para o mercado final. A
Guiné-Bissau não é e nunca foi, o produtor e nem o consumidor de
droga, apenas é vítima deste flagelo, por ser estado débil.
Será
que todos estes países estão livre desta ameaça, a começar do
Brasil, Cabo-Verde, Angola, Portugal, Moçambique e próprios EUA?
Porquê
que não combatem este fenómeno, a partir dos países produtores e
consumidores finais?
Sendo
os grandes defensores de Paz e da Democracia, (UE e EUA) para quando
vão parar vocês de fabricar as armas, que seivam a vida dos
inocentes em todos quatro cantos de mundo?
É
preciso assumir a nossa pobreza sem nenhum pudor, e ter a coragem de
dizer a verdade, do que alinhar com a política sínica desta
envergadura.
Produzam
os alimentos em lugar das armas a ver se o mundo não aplaude ou
respeita; em vez de fomentarem guerras e injustiças, para depois
fazerem o papel de Bombeiro de todo mundo. As estatísticas não
dormem quanta a venda de armas e presos traficantes.
Será
que o Estado Brasileiro tem moral neste campo para nos apontar o
dedo; com a sua segurança interna há anos nas mãos dos
traficantes?
Neste
último caso, Portugal, Cabo-verde, Brasil, Angola estão na linha de
frente em termos de traficantes presos de cocaína.
Enquanto
Guineense, senti que a missão de pensar e decidir o nosso futuro,
está confiada a CPLP para destruir o nosso país, em nome da droga
ou com olhos postos nos nossos recursos!?
Há
sempre a resignação cultural perante inúmeras situações em que
os “bons alunos” se safam nas malhas de avaliações de
professores e os pobres ou seja “maus alunos” naturalmente, são
severamente punidos por casos insignificantes.
A
CONCIÊNCIA NACIONAL, deve prevalecer porque existe um punhado dos
guineenses que agem como se o país não lhes dissesse respeito,
mesmo sendo altos responsáveis para o estado do nosso dilema.
Portanto, ninguém sairá vencedor desta disputa se toda a sociedade
não se conter para o bem do interesse supremo do País.
É
mais que evidente de que nada adianta ter razão, sem força de
controlar o necessário. Na realidade temos de contrariar este modo
de conduta para que não sejamos ingratos com a futura geração.
Os
problemas e as soluções do país, cabe somente aos Guineenses de se
construírem pontes de entendimento para a salvação Nacional.
Ganhar respeito e reconquistar a nossa dignidade não é um cenário
utópico no nosso quotidiano mas Trata-se unicamente, da vontade de
toda comunidade de se entenderem no bem do coletivo.
Por:
Incubur.
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