Estreia do filme "Kadjike" do realizador guineense Sana N'hada marca programação do "Próximo Futuro", um programa Gulbenkian de Cultura Contemporânea. em Lisboa.
O Programa "Próximo Futuro" da Fundação Calouste Gulbenkian apresenta a partir desta sexta feira (21.06), na capital portuguesa,mais um ciclo de eventos culturais dedicado às ideias e à criação artística contemporânea dos países do sul de África.
Dezenove anos depois do fim do Apartheid na África do Sul, a temporada abre com a "Festa da Literatura" e conta com a participação de vários escritores e pensadores de países lusófonos.
O cinema também marca presença com a estreia mundial no dia 24 de "Kadjike", um filme sugestivo do realizador guineense Sana N'hada, que registrou as primeiras imagens sobre Amílcar Cabral, pai na independência da Guiné-Bissau, em setembro de 1972.
Sobre o filme
"Tal como no paraíso original, os habitantes do arquipélago Bijagós vivem de acordo com as tradições dos seus antepassados e em absoluto respeito pela natureza, até que um dia, traficantes de droga ocupam as suas ilhas sagradas. Quando o feiticeiro da aldeia morre, tudo parece estar perdido, mas o seu jovem aprendiz aceita ser o sucessor e decide lutar contra os invasores para salvar a aldeia."
Este é o resumo da obra de ficção do realizador guineense Sana N'hada. No filme, os personagens vivem em consonância com os espíritos dos antepassados e nesta aldeia fictícia existe uma ilha para a prática da agricultura, explica N'hada.
O realizador lembra que, no arquipélago que faz parte da Guiné-Bissau, "Kadjike" significa mata sagrada onde os jovens vão aprender as coisas da vida.
O apelo
Chega-se à conclusão que, neste filme produzido por Luís Correia da Lx Filmes, o realizador guineense apela à preservação do património natural, apesar da força das tradições.
"A idéia é que aquilo que eles têm e a maneira que vivem é muito bom, mas que: se continuarem assim, os estrangeiros podem-lhe levar tudo. Estão realmente a levar tudo. Há pesca furtiva e abuso de recursos. Eles podem ficar sem nada. É o caso de toda a Guiné-Bissau e de toda a África", explica N'hada
No filme, a esperança está no casal de jovens que assume a missão de salvar a ilha.
O pai da independência da Guiné
Após a estréia mundial da longa-metragem Kadjike, marcada para o dia 24 de junho, a portuguesa Filipa César apresenta (dia 25) a trilogia evocativa de Amílcar Cabral.
Uma parte das imagens em arquivo recolhidas desde 1972 por Flora Gomes e Sana N'hada, entre outros, foi recuperada pelo Instituto de Cinema de Berlim com financiam entro do governo alemão.
O Programa "Próximo Futuro" da Fundação Calouste Gulbenkian apresenta a partir desta sexta feira (21.06), na capital portuguesa,mais um ciclo de eventos culturais dedicado às ideias e à criação artística contemporânea dos países do sul de África.
Dezenove anos depois do fim do Apartheid na África do Sul, a temporada abre com a "Festa da Literatura" e conta com a participação de vários escritores e pensadores de países lusófonos.
O cinema também marca presença com a estreia mundial no dia 24 de "Kadjike", um filme sugestivo do realizador guineense Sana N'hada, que registrou as primeiras imagens sobre Amílcar Cabral, pai na independência da Guiné-Bissau, em setembro de 1972.
Sobre o filme
"Tal como no paraíso original, os habitantes do arquipélago Bijagós vivem de acordo com as tradições dos seus antepassados e em absoluto respeito pela natureza, até que um dia, traficantes de droga ocupam as suas ilhas sagradas. Quando o feiticeiro da aldeia morre, tudo parece estar perdido, mas o seu jovem aprendiz aceita ser o sucessor e decide lutar contra os invasores para salvar a aldeia."
Este é o resumo da obra de ficção do realizador guineense Sana N'hada. No filme, os personagens vivem em consonância com os espíritos dos antepassados e nesta aldeia fictícia existe uma ilha para a prática da agricultura, explica N'hada.
O realizador lembra que, no arquipélago que faz parte da Guiné-Bissau, "Kadjike" significa mata sagrada onde os jovens vão aprender as coisas da vida.
O apelo
Chega-se à conclusão que, neste filme produzido por Luís Correia da Lx Filmes, o realizador guineense apela à preservação do património natural, apesar da força das tradições.
"A idéia é que aquilo que eles têm e a maneira que vivem é muito bom, mas que: se continuarem assim, os estrangeiros podem-lhe levar tudo. Estão realmente a levar tudo. Há pesca furtiva e abuso de recursos. Eles podem ficar sem nada. É o caso de toda a Guiné-Bissau e de toda a África", explica N'hada
No filme, a esperança está no casal de jovens que assume a missão de salvar a ilha.
O pai da independência da Guiné
Após a estréia mundial da longa-metragem Kadjike, marcada para o dia 24 de junho, a portuguesa Filipa César apresenta (dia 25) a trilogia evocativa de Amílcar Cabral.
Uma parte das imagens em arquivo recolhidas desde 1972 por Flora Gomes e Sana N'hada, entre outros, foi recuperada pelo Instituto de Cinema de Berlim com financiam entro do governo alemão.
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