O candidato
independente à presidência da Guiné-Bissau Nuno Nabian afirmou hoje que defende
uma reforma "a todos os níveis" no Estado guineense, inclusive nas
Forças Armadas.
De mãos dadas com
o ex-presidente guineense Kumba Ialá, Nuno Nabian depositou hoje no Supremo
Tribunal de Justiça a documentação exigida por lei para se apresentar como
candidato a presidente nas eleições gerais marcadas para 16 de março.
Questionado sobre
a ideia defendida pelo representante das Nações Unidas no país, de que a
primeira tarefa do novo presidente passa pela remodelação da chefia das Forças Armadas, Nabian disse concordar com a
posição.
"Estou de
acordo com as Nações Unidas, tem que haver reforma, mas não é só a nível do
setor de Defesa e Segurança. Tem que ser a todos os níveis do Estado",
afirmou Nuno Nabian.
O candidato
presidencial esclarece, contudo, que do seu ponto de vista a reforma não poderá
significar mandar as pessoas para casa sem critério.
"Acredito que
é necessário implementar a reforma no setor de Defesa e Segurança, mas tem que
ser uma reforma bem pensada, não se pode enviar alguém para casa só em nome da
reforma", observou Nuno Nabian.
Quanto à sua
motivação para ser presidente da Guiné-Bissau, Nabian diz estar na luta contra
"os atrasos no país", onde, diz, a juventude não tem escola e
energia, não há saúde para a população e onde ainda existe instabilidade
permanente.
Nabian afirma ser
preciso promover uma "mudança positiva de rumo" no país em direção ao
progresso.
Nuno Nabian,
de 50 anos, engenheiro de aviação civil formado na antiga União Soviética e mestrado em gestão empresarial nos Estados Unidos
da América, é o atual presidente do conselho de administração da
agência guineense de aviação civil.
É a sexta
personalidade guineense a depositar a candidatura no STJ, depois de Mamadu Iaia Djaló, Domingos Quadé, Paulo Gomes,
Tcherno Djaló e Luis Nancassa.
Ouvir Nuno Gomes Nabian
Ouvir Nuno Gomes Nabian
// tchogue
Onesimo Lopes estamos a começar bem . força nao defendo nenhum candidatos , defendo ''SIM'' um filho para comandar o nosso ''País''
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