quarta-feira, 12 de março de 2014

A Dr.ª Antonieta Rosa Gomes, sente descriminada, por STJ da Guiné – Bissau em desqualificar a sua candidatura nas eleições presidenciais de Abril próximo



Guiné - BissauA Presidente do Fórum Cívico Guineense-Social Democrática (FCG-SD), acusou hoje o Supremo Tribunal de Justiça de descriminação ao desqualificar a sua candidatura as eleições presidenciais de Abril próximo.

Em conferência de imprensa a Dr.ª Antonieta Rosa Gomes confirmou ter recebido uma notificação do STJ no passado dia 10 a informar que a sua pretensão carecia de quórum suficiente para ela proceder ao depósito da sua candidatura naquela instância judicial.

“Isto é uma descriminação”, denunciou a Presidente que lembrou que esta suposta anomalia teria iniciado logo, através da recepção do processo da sua candidatura, que foi feito pelo chefe de Gabinete, “ao contrário dos outros que teriam sido recolhidos pelo próprio presidente do STJ”.

“Não podemos ser impedidos de candidatar, porque estamos legais, pois realizamos o nosso mais recente congresso no passado mês do Janeiro do ano em curso”, clamou a Presidente do FCG-SD.

De acordo com Rosa Gomes, o facto de ser a única mulher entre os concorrentes a presidenciais teria influenciado o STJ a adoptar esta suposta descriminação, por isso advertiu que com isso a instância judicial suprema do país estaria a incorrer na “violação dos seus direitos, salvaguardados pela Convenção Internacional”.

A líder do FCG-SD mostrou-se estupefacta ainda com a decisão do STJ por, segundo disse, ser a primeira vez que foi evocado problema com a sua candidatura, uma vez que o FCG-SD é uma formação política velha e que irá completar 20 no final do mês em curso.

“Todos os candidatos devem ser tratados da mesma maneira, ou seja, na base da justiça e sem distinção da etnia e do Género, pois todos possuem os mesmos direitos.

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