A
Missão de Observação Eleitoral (MOE) de Timor-leste e Nova Zelândia classificou
as eleições gerais de domingo último de credíveis e transparente, “porque
tiveram carácter democrático e respeitaram os procedimentos legais adoptados.
Em
conferência de imprensa realizada terça-feira, em Bissau, para apresentação do
relatório preliminar da missão, o chefe da missão Adérito Hugo da Costa
considerou que as eleições decorreram num ambiente calmo, pacifico, ordeiro,
livre de intimidações, sem distúrbios e isento de violência.
“A
sociedade civil foi bastante activa na educação eleitoral, através da promoção
de debates e na monitorização do processo eleitoral.
As
forças de segurança mantiveram-se neutras enquanto garantiam a segurança das
eleições, e a contagem dos votos decorreu com amplo respeito pelos
procedimentos aplicáveis”, explicou o chefe da Missão de Observação Eleitoral
de Timor-leste e Nova Zelândia.
Adérito Hugo da Costa disse que os
observadores de Timor leste e Nova Zelândia congratularam-se com o povo, os
partidos políticos, candidatos e as autoridades eleitorais pelo sucesso que
consistiu na realização das eleições gerais, assim como o entusiasmo e sentido
de dever cívico do eleitorado guineense.
“As
eleições foram genuinamente competitivas, tendo sido assegurado a liberdade de
expressão e reuniões durante a fase final da campanha”, disse o chefe da
Missão.
Quanto
ao futuro do país, a missão de observação Eleitoral de Timor-leste e Nova
Zelândia defendem a formação de um governo amplo de consenso, sem esquecer das
outras forças vivas.
“Os
partidos políticos, as autoridades a constituir em resultado dessas eleições,
um governo para viabilizar a participação e contributo de todas as forças da
nação, incluindo a sociedade civil e as autoridades religiosas para em conjunto
realizar as reformas já identificadas e almejada por todos e,”aconselhou o
chefe da missão.
Adérito
Hugo da Casto disse que a missão vê com entusiasmo e esperança os sinais dados
pela classe política no compromisso sério em trabalhar para edificação e
democratização das instituições do Estado.
União Europeia abre mercado em
Bubaque
A
Delegação da União Europeia na Guiné-Bissau, em parceria com o Governo e a ONG
Italiana ENGIM, inauguraram terça-feira um novo mercado em Bubaque, para a
promoção e venda dos produtos locais na Região de Bolama/Bijagós.
Segundo
um comunicado de imprensa enviado à ANG, o novo mercado avaliado em 420 milhões
de francos CFA, foi co-financiado a 75% pela União Europeia e 25% pela MANITESE
e outros parceiros, nomeadamente a ONG Italiana ENGIM, a Universidade de Veneza
e as ONG´S guineenses ADIM e FASPEBI.
O
projecto “ Bubaque Cidade Aberta “, iniciado em Janeiro de 2013, tem uma
duração de 32 meses e visa melhorar os serviços e fortalecer as
infra-estruturas de base da cidade de Bubaque, em prol do seu desenvolvimento
como pólo turístico da Guiné-Bissau.
O
comunicado informa que a gestão e a manutenção do referido mercado serão
asseguradas por um comité misto de gestão, composto pela associação das
mulheres feirantes e dos comerciantes.
O
Projecto “Bubaque Cidade Aberta” contempla, entre as outras acções, a
instalação de vários ecopontos de luz alimentados por painéis solares, bem como
a realização de um estudo conducente a orientação de um sistema de recolha
integrado do lixo urbano.
Segundo
o documento será realizado um estudo de percursos
naturalísticos-antropológicos, e a construção de um pavilhão com sala de aulas
para o curso de formação profissional no domínio de técnicas de restauração e
um ateliê de cozinha.
//ANG
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