Actualmente, parece que o Sector
da Defesa e Segurança é o último reduto da actividade do Estado que ainda
mantém alguma independência e liberdade.
Mas, talvez, por isso, seja o
alvo preferencial de ataques, por parte de algumas organizações e entidades,
que exigem a sua reforma urgente, sujeitando o Sector a um estado de tensão
permanente (absolutamente insustentável), de desgaste rápido (física e psicologicamente),
tanto pelas intrigas e falta de verdade (nas propostas negociais), como pela
desinformação existente, aparentemente, orquestradas com intenções pouco
sérias, com motivações (diz-se) de natureza étnica e de Poder total.
Contudo, sem um critério
confiável, sem uma base de negociação credível, que seja considerada justa e
adequada, qualquer iniciativa, nesse sentido, dará sempre azo a que a apregoada
Reforma das Forças de Defesa e Segurança
seja interpretada como mero ajuste de
contas, numa perspectiva revanchista, e não como um verdadeiro desígnio nacional, uma solução efectiva, em benefício da Paz
e Estabilidade.
Num quadro de uma política de transparência e verdade, em
que o diálogo construtivo seja o fio condutor de uma linha de acção,
com demonstração clara (com prova irrefutável) de que, noutros sectores do
Estado, também, se estão a realizar idênticas Reformas, com os mesmos critérios
de transparência e fiabilidade, estamos certos que chegará um momento em que o
interesse nacional ditará a melhor solução, a bem da Paz e da
Estabilidade!
O bom senso, todavia, leva a
pensar que nenhuma solução, baseada na
coacção ou ausência de critérios, suficientemente, claros e objectivos,
formulados com uma perspectiva de Justiça
e respeito pelos Direitos adquiridos,
com garantia
de cumprimento das obrigações
assumidas e objectivação da compensação
devida, tal como se impõe em qualquer tipo de negociação (na gestão
empresarial e na Administração pública), qualquer diálogo, nesse sentido, corre
o risco de esbarrar num mal-entendido, sempre desgastante e indesejável.
A verdade é que, na nossa
Administração Pública (no País e nas representações diplomáticas), ainda
predominam Funcionários nomeados pelo critério
de ligação partidária, cuja justificação, por vezes, só se encontra numa
base de afinidade étnica, familiar ou
conjugal, que mina toda a credibilidade!
A experiência de 40 anos de má
governação, desmando e corrupção, firmou, na consciência dos Guineenses, de que
a nomeação para os cargos públicos deve ser, com base na competência técnica e
capacidade intelectual, isenção e idoneidade moral, independentemente do
Partido que detenha o Poder, da filiação partidária ou do estatuto de
independente.
É evidente que essa não é ainda a
nossa realidade! Ler mais aqui»»
Dr. Wilkinne
Idilia Spencer disse: Esta imagem era na luta de libertação nacional eram todos iguais e não conheciam dinheiro depois da independência estando agora na praça cada um está a exigir salário de tamanho do mundo. Esquecendo do Zé povinho, coitado de população de G. Bissau.
ResponderEliminarDeus me perdoe, se estou querendo prevaricar ou bajular, nunca sou daqueles que andam por ai, a tentar dividendos em contrapartida de bajulação e prevaricação. Veio na minha mente as possibilidades de poder ser mera montagem, o caso de Farim, para justificar a tão famosa Reforma, nas forças de defesa e segurança. Se não for este o facto, afinal precisamos ainda de forças armadas, porque somos vulneráveis a invasões.
ResponderEliminarMario Monteiro NOSSOS HEROIS QUE DERAM CORRIDA AOS TERRORISTAS RACISTAS!! BEM HAJA.
ResponderEliminarDálio João Gil Carvalho O grande PAIGC aí, povo digno, povo lutador, povo com honra, povo por todos, que nunca por nunca ser se ligaria, nem pactuaria com os piores crápolas do mundo, genocidas e exploradores de seus proprios povos. Onde está? Amilcar Cabral volta pf, porque quem te substitui, só pensa em si, quer o poder à força e só pactua com esses!
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