O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões
Pereira, defendeu hoje, durante a posse dos membros do seu Governo, que o país
precisa de "ordem, disciplina e trabalho".
Dirigindo-se aos novos ministros, titulares de
órgãos de soberania e ao corpo diplomático, Domingos Simões Pereira disse que
conta com o "apoio de todos" para "incentivar e promover" o
empenho e as melhores praticas na Guiné-Bissau.
O novo chefe do executivo guineense afirmou, por
isso, que vai proteger aqueles que querem trabalhar, "sejam privados ou
públicos", acompanhar "os mais audazes e empreendedores".
Para essa ação, Domingos Simões Pereira pediu que se
deixe trabalhar o Governo por ser o órgão incumbido pela constituição de gerir
o país, dentro dos princípios da legalidade a favor do interesse coletivo.
O primeiro-ministro definiu como tarefas imediatas
do seu Governo a regularização dos atrasados salariais na função pública,
restabelecimento do funcionamento das escolas públicas e dos hospitais e
garantia de fornecimento de água e eletricidade.
Domingos Simões Pereira prometeu lançar um
"vasto programa de investimento" público capaz de projetar a
economia, bem como ações tendentes a melhorar a imagem externa da Guiné-Bissau.
Aproveitou também para agradecer às organizações
internacionais, nomeadamente as Nações Unidas, União Africana, União Europeia,
Comunidade dos Estados da África Ocidental, Comunidade de Países de Língua
Portuguesa e a Organização Internacional da Francofonia.
Também se dirigiu às instituições financeiras
internacionais, com as quais afirma contar para o relançamento da Guiné-Bissau
e disse contar com a "força empreendedora e patriótica" dos
guineenses na diáspora.
Domingos Simões Pereira reconheceu ter feito
"esforços tremendos" na busca de entendimentos com as várias
sensibilidades do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde
(PAIGC), que lidera bem assim com os partidos da oposição parlamentar.
O primeiro-ministro guineense prometeu conduzir toda
ação da sua governação na base do diálogo com as forças do país.
O presidente guineense, José Mário Vaz,
disponibilizou-se para cooperar com o novo Governo, cuja composição sublinhou
ser da "inteira responsabilidade" do primeiro-ministro.
O novo Governo guineense é composto por 16 ministros
e 15 secretários de Estado.
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