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O acto de reintegração foi presidido pelo presidente
do PAIGC, Domingos Simões Pereira, que decorreu na sede do partido em Bissau.
Simões
Pereira referiu que o PAIGC enquanto movimento popular de libertação elegeu
três objectivos para a mobilização do povo, que são a independência, o
desenvolvimento e a unidade(aqui»») de todos
os que viviam no território colonizado pelo regime fascista português, entre quais Balantas,
Fulas, Papeis, Mandingas, Mancanhes, Mandjacos, Felupes, Biafadas, Bijagós,
Nalus, Tandas, Oincas, Saracules, Padjadingas, Beafadas e tantas outras etnias,
originais ou derivadas.
Segundo o presidente do PAIGC, o terceiro objectivo
constitui uma visão progressista única e diferenciadora de todos os movimentes
de libertação em África.
Domingos Simões Pereira acrescentou que a construção
dos estados sociais através de comités de tabancas, bairros, zonas e
organizações sectoriais e sub- regionais após a independência, integrando
homens e mulheres de forma equitativa, promovendo a saúde, segurança, a
educação, são elementos que servirão de embrião para a modernização da vida
política, económica e social.
“O momento
político que hoje vivemos desafia-nos e mobiliza-mos e cultivar o espírito de
união e coesão interna com os parceiros de governação, o sector privado,
sociedade civil, a comunidade internacional e partidos políticos com vista a
vencermos a maldição da instabilidade e enveredarmos para o desenvolvimento”,
destacou.
Simões Pereira sublinhou que a estabilidade é uma
necessidade imperiosa, razão pela qual na abertura das comemorações do Setembro
vitorioso apelou a adesão e reintegração de camaradas ao partido facto que hoje
aconteceu.
O nosso
exercício governativo deve ser capaz de alcançar resultados concretos, em
termos de melhoria das condições de vida. Devemos agir de forma comprometida
com a promoção de investimentos públicos nos sectores básicos como a saúde,
educação, segurança alimentar, energia, e promover uma governação coordenada e
disciplinada que passa pela valoração dos nossos recursos humanos”, referiu o
presidente do PAIGC.
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