Os membros do Bureau Político do Partido Africano da
Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), proferiram duras críticas ao
estilo de liderança do actual presidente do partido e igualmente
Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira. Na última reunião
desse órgão, apesar da agenda da eleição dos membros do Secretariado Nacional,
outros temas estiveram em cima da mesa.
A fonte no partido libertador garante que as
críticas giraram a volta do estilo de liderança do DSP que alguns não hesitaram
de qualificar de clientelista com tendência ao autoritarismo.
Durante o encontro, nota o informador do jornal O
Democrata, houve duas correntes que atacaram claramente ao DSP. A primeira é
dirigida por Aristides Ocante da Silva (ex-ministro da Função Pública) e a
segunda encabeçada por Braima Camará, candidato derrotado no último congresso
do partido em Cacheu face ao próprio DSP.
O nosso interlocutor adianta ainda que alguns
veteranos dirigiram “fortes críticas” ao líder do partido sobretudo a sua
amizade com o ministro da Economia e Finanças, Geraldo Martins.
“Alguns até questionaram ao DSP as razões que
motiveram a escolha desse senhor para o Ministério de Economia e Finanças
enquanto existem quadros competentes no partido para o mesmo cargo”, conta a
fonte, uma clara alusão à polémica suscitada pelo alegado aumento de subsídios
aos parlamentares na sequência de uma alegada promessa do titular das Finanças.
O assunto de subsídios dos parlamentares não escapou
a abordagem do órgão dirigente do PAIGC. A atitude do líder da Assembleia
Nacional Popular, Cipriano Cassamá, foi igualmente alvo de críticas da parte
dos seus colegas que condenaram a forma como a questão veio ao público. De
acordo com o mesmo informador, o presidente do PAIGC esclareceu as suas atuações
em diferentes assuntos de governação, e terá reconhecido falhas e prometeu
corrigir a sua forma de cooperar institucionalmente com os demais poderes.
A fonte d’O Democrata explicou que a reunião
decorreu num clima de total franqueza, concluindo que as pessoas exprimiram
tudo quanto tinham para exprimir. No encontro, Wasna Papai Danfa foi proposto
como vice-líder da banca parlamentar do PAIGC
Sempre continua prevalecendo o egoísmo no seio do PAIGC. Quaisquer guineenses, com a capacidade suficiente, podem se juntar aos demais para o desenvolvimento do país. Até porque, isso demonstra a verdadeira Unidade Nacional, diferentemente daquilo que está no papel ou na bandeira. PAIGC, o câncer da Guiné-Bissau!!!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminarMARCELO ARATUM.
Aristides Ocante, Wasna Papai Danfa, os mesmos de sempre, que já ocuparam todas as posições no governo da Guiné-Bissau e nada fizeram, mas sempre em busca do poder que nem kinankoi trás di baca! Mbê, bô djustanda djá! Bà Kecutô com sua ambição megalômana, de provar que a escola não serve para nada...
ResponderEliminarAté aqui nada de anormal. São os mesmos de sempre que precisam da politica para sobreviver.
ResponderEliminarO Braima coitadinho, talvez pensa que ainda pode ser útil.
Intelectuais Balantas Na Diáspora - compatriotas ou amigos a vossa opinião e o vosso ponto de vista, procurem estar sempre do lado da moderação para o bem da liberdade, paz e desenvolvimento humano na sua plenitude
ResponderEliminarIntelectuais Balantas Na Diáspora - compatriotas ou amigos a vossa opinião e o vosso ponto de vista, procurem estar sempre do lado da moderação para o bem da liberdade, paz e desenvolvimento humano na sua plenitude
ResponderEliminar