O Governo de Timor-Leste anunciou hoje que propôs a
nomeação de José Ramos-Horta como enviado especial da Comunidade dos Países de
Língua Portuguesa (CPLP) para a Guiné-Bissau e Guiné Equatorial.
Uma vez que Timor-Leste detém a presidência da CPLP,
que as recomendações da Cimeira de julho sugerem o acompanhamento da situação
nestes dois países e tendo já recebido acordo prévio por parte dos restantes
países-membros da comunidade, o Conselho de Ministros decidiu propor ao
Presidente da República a nomeação do Prémio Nobel da Paz José Ramos-Horta para
assumir o cargo de Enviado Especial da CPLP para a Guiné-Bissau e para a Guiné
Equatorial», refere o executivo timorense num comunicado hoje emitido.
O antigo Presidente de Timor-Leste José Ramos-Horta
liderou entre janeiro de 2013 e fevereiro deste ano a Missão Integrada da ONU
para a Guiné-Bissau.
José Ramos-Horta é a proposta do Governo para
assumir este cargo que é criado no âmbito da Presidência rotativa da Comunidade
de Países de Língua Portuguesa (CPLP) por parte de Timor-Leste», sublinha o
documento, emitido na sequência da reunião extraordinária do Conselho de
Ministros de segunda-feira passada.
Segundo o Governo timorense, a Guiné Equatorial
integrou a CPLP em julho e importa acompanhar o desenvolvimento social e
político deste país, bem como prestar todo o apoio necessário ao novo membro,
no seu processo de integração na comunidade».
À Guiné-Bissau, país ao qual Timor-Leste tem vindo a
prestar um especial apoio, importa continuar a acompanhar o ainda difícil
processo de transição, e manutenção da paz social e política», acrescenta o
governo timorense.
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