
"O debate político e o contraditório não devem
impedir o diálogo permanente, fundado no respeito da maioria e das minorias, de
modo a que seja possível obter os consensos nacionais indispensáveis para que o
país vença os desafios do desenvolvimento", disse Manuel Pinto da Costa.
Tomaram posse hoje 55 novos deputados saídos das
eleições de 12 de outubro passado.
A Ação Democrática Independente (ADI) de Patrice
Trovoada foi o vencedor destas eleições com maioria absoluta e vai ocupar 33
assentos no novo hemiciclo. O Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe -
Partido Social Democrata (MLSTP-PSD) elegeu 16 deputados, o Partido da
Convergência democrática (PCD) elegeu cinco deputados e a União para a
Democracia e Desenvolvimento (UDD) elegeu um deputado.
"A interpretação dos resultados (das eleições
de 12 de outubro) é clara quanto à vontade do povo para os próximos quatro
anos, vontade essa que deve ser interpretada num quadro de estabilidade, de
modo a que sejam cumpridos os compromissos assumidos e concretizadas as
legitimas aspirações dos eleitores", lembrou Pinto da Costa.
O chefe de Estado são-tomense felicitou o ADI pela
vitória alcançada nas eleições legislativas e manifestou "disponibilidade
pessoal e institucional" para que o novo executivo tenha todas as
condições para governar durante os próximos quatro anos.
"Estou convicto que é indispensável para o
progresso de São Tomé e Príncipe uma cooperação franca e aberta entre todos os
órgãos de soberania, forças políticas e organizações da sociedade civil",
defendeu o chefe de estado são-tomense.
Pinto da Costa prometeu que "fará tudo"
para promover um clima que "permita uma cooperação institucional
produtiva, virada para o futuro e baseada num relacionamento de respeito mutuo
e pelas competências de cada um constitucionalmente consagradas".
O novo Presidente eleito da Assembleia Nacional,
José da Graça Diogo lembrou também a necessidade de haver "paz e
harmonia" como fatores "tanto desejada pelo nosso povo".
A primeira sessão plenária da décima legislatura que
hoje se iniciou deverá reunir-se, de acordo com o regimento da Assembleia
Nacional, em meados de fevereiro próximo. Mas fonte parlamentar disse hoje a
Lusa acreditar que "ainda em dezembro as comissões poderão reunir-se para
agendar a discussão do Orçamento do Estado (OE) e as Grandes Opções de Plano
(GOP) para 2015 que estão bastante atrasados".
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