
As garantias de Ban Ki-moon foram expressas durante
uma audiência em Nova Iorque com uma delegação governamental guineense chefiada
pelo Primeiro-Ministro, Domingos Simões Pereira e que esteve durante quatro
dias nos Estados Unidos em contactos com o Grupo Internacional de Contacto,
Conselho de Segurança e a Comissão de Consolidação da Paz.
Segundo uma nota da assessoria de imprensa do
Primeiro-ministro à que a ANG teve acesso, Ban Ki-moon recomendou, contudo, às
autoridades guineenses a contenção e permanente ponderação, porquanto qualquer
derrapagem neste momento poderá significar um grande revés nos propósitos que
todos ambicionam com o futuro do país.
A nota refere que em todos os encontros mantidos com
as referidas organizações, a delegação governamental guineense apresentou as
suas preocupações no que concerne a necessidade de apoio na organização da Mesa
Redonda de doadores, anunciada para Fevereiro de 2015, em Bruxelas.
A prorrogação do mandato da Missão de Consolidação
de Paz na Guiné-Bissau (Uniobis) e da manutenção da força de estabilização da
CEDEAO, ECOMIB no país, criação do fundo de pensões e a reinserção dos oficiais
desmobilizados foram outras preocupações que a missão governamental guineense
apresentou aos seus parceiros na ONU.
Outros aspectos discutido com os parceiros tem a ver
com o reforço da capacidade do sistema de saúde da Guiné-Bissau parai estar em
condições de manter a prevenção contra o vírus do ébola e se alinhar com a
resolução recente da Cimeira dos Chefes de Estado da CEDEAO sobre essa matéria.
A Missão governamental guineense manifestou aos seus
parceiros o alerta sobre o risco da escassez de alimentos e mesmo de situações
de fome devido ao mau ano agrícola causado pelas alterações climáticas que já
estão a produzir efeitos diretos no país, tais como o aumento do nível médio
das águas do mar e escassez das chuvas.
A necessidade de reforço da capacidade institucional
dos órgãos da soberania nacional e a facilitação do diálogo interno, por forma
a produzir consensos sobre as grandes linhas de reforma a implementar foi,
outro desafio discutido com os parceiros.
A delegação do governo da Guiné-Bissau deixou Nova Iorque
na manhã do dia 20 rumo a Cuba para uma visita de três dias, e é integrada pelo
Presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassama, o ministro dos
Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, Mário Lopes
da Rosa, a ministra da Defesa Nacional, Cadi Seidi e o Deputado do Partido da
Renovação Social, Nbunhe Ncada, para além dos líderes das bancadas Parlamentar
do PAIGC e dos renovadores, Califa Seidi e Certório Biote respectivamente.
Laurindo Vieira Kissifi Sinceramente cada vez mais dou-me em doído! Se esse facto for verdade significaria que estará a Guiné sob alçada da CPLP, como é sempre a pretensão dos interesses obscuros que estão escondido atrás desta força de estabilização para a Guiné, pelo que eu sei na Guiné não existente partidos armados e muito menos raptos nas ruas de Bissau. Pelo amor de Deus não merecíamos esse presente.
ResponderEliminarCassius Sabino Fonseca Forcas internacionais de paz,uma treta mais e.isto e mais uma preparacao da cplp para invasao e controlo de portugal as nossas forcas armadas.estamos na mira de submetermos de novo ao dominio colonial portugues.vao vier para servir de guardas pretorianos deste governo.chamar as forcas internacionais para o pais,o governo somente mostra ao povo que nao tem confianca nas forcas armadas da guine bissau.uma triste realidade,para a soberania da guine bissau.
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