sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Organizações das Nações Unidas, atento a situação política e económica da Guiné-Bissau



O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon elogiou as autoridades da Guiné-Bissau pelos passos já dados na governação do país, tendo renovado o compromisso de se manter atento ao desenvolvimento da sua situação politica e económica.

As garantias de Ban Ki-moon foram expressas durante uma audiência em Nova Iorque com uma delegação governamental guineense chefiada pelo Primeiro-Ministro, Domingos Simões Pereira e que esteve durante quatro dias nos Estados Unidos em contactos com o Grupo Internacional de Contacto, Conselho de Segurança e a Comissão de Consolidação da Paz.

Segundo uma nota da assessoria de imprensa do Primeiro-ministro à que a ANG teve acesso, Ban Ki-moon recomendou, contudo, às autoridades guineenses a contenção e permanente ponderação, porquanto qualquer derrapagem neste momento poderá significar um grande revés nos propósitos que todos ambicionam com o futuro do país.

A nota refere que em todos os encontros mantidos com as referidas organizações, a delegação governamental guineense apresentou as suas preocupações no que concerne a necessidade de apoio na organização da Mesa Redonda de doadores, anunciada para Fevereiro de 2015, em Bruxelas.

A prorrogação do mandato da Missão de Consolidação de Paz na Guiné-Bissau (Uniobis) e da manutenção da força de estabilização da CEDEAO, ECOMIB no país, criação do fundo de pensões e a reinserção dos oficiais desmobilizados foram outras preocupações que a missão governamental guineense apresentou aos seus parceiros na ONU.

Outros aspectos discutido com os parceiros tem a ver com o reforço da capacidade do sistema de saúde da Guiné-Bissau parai estar em condições de manter a prevenção contra o vírus do ébola e se alinhar com a resolução recente da Cimeira dos Chefes de Estado da CEDEAO sobre essa matéria.

A Missão governamental guineense manifestou aos seus parceiros o alerta sobre o risco da escassez de alimentos e mesmo de situações de fome devido ao mau ano agrícola causado pelas alterações climáticas que já estão a produzir efeitos diretos no país, tais como o aumento do nível médio das águas do mar e escassez das chuvas.

A necessidade de reforço da capacidade institucional dos órgãos da soberania nacional e a facilitação do diálogo interno, por forma a produzir consensos sobre as grandes linhas de reforma a implementar foi, outro desafio discutido com os parceiros.

A delegação do governo da Guiné-Bissau deixou Nova Iorque na manhã do dia 20 rumo a Cuba para uma visita de três dias, e é integrada pelo Presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassama, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, Mário Lopes da Rosa, a ministra da Defesa Nacional, Cadi Seidi e o Deputado do Partido da Renovação Social, Nbunhe Ncada, para além dos líderes das bancadas Parlamentar do PAIGC e dos renovadores, Califa Seidi e Certório Biote respectivamente.

2 comentários :

  1. Laurindo Vieira Kissifi Sinceramente cada vez mais dou-me em doído! Se esse facto for verdade significaria que estará a Guiné sob alçada da CPLP, como é sempre a pretensão dos interesses obscuros que estão escondido atrás desta força de estabilização para a Guiné, pelo que eu sei na Guiné não existente partidos armados e muito menos raptos nas ruas de Bissau. Pelo amor de Deus não merecíamos esse presente.

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  2. Cassius Sabino Fonseca Forcas internacionais de paz,uma treta mais e.isto e mais uma preparacao da cplp para invasao e controlo de portugal as nossas forcas armadas.estamos na mira de submetermos de novo ao dominio colonial portugues.vao vier para servir de guardas pretorianos deste governo.chamar as forcas internacionais para o pais,o governo somente mostra ao povo que nao tem confianca nas forcas armadas da guine bissau.uma triste realidade,para a soberania da guine bissau.

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