Assinala-se nesta terça-feira, 20 de
janeiro, o 42º aniversário da morte de Amílcar Cabral, "pai" das
independências da Guiné-Bissau e de Cabo Verde. Para ele, a educação estava na
base do poder de um povo.
Durante a luta armada de libertação
desencadeada contra o colonialismo português, a formação de quadros foi sempre
uma preocupação para o dirigente do Partido para a Independência da
Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC), Amílcar Cabral. Em causa estava a preparação
dos homens que, no futuro, iriam conduzir os destinos dos dois países.
Os ideais de Cabral neste capítulo
despertaram a atenção da historiadora Sónia Vaz Borges. A académica
luso-caboverdiana aprofundou o seu conhecimento sobre a estratégia educativa do
líder guineense ao ler os seus dois volumes "Unidade e Luta".
…
Breve
biografia
Amílcar Cabral formou-se em Lisboa como
engenheiro agrónomo, tendo igualmente frequentado a Casa dos Estudantes do
Império nos anos da ditadura em Portugal, onde conheceu outros jovens das então
colónias portuguesas em África, que mais tarde se tornariam, como ele,
dirigentes dos movimentos nacionalistas que lutaram pelas independências dos
seus países.
O líder da luta armada dos povos da
Guiné-Bissau e Cabo Verde foi assassinado a 20 de janeiro de 1973, na vizinha
Guiné-Conacri. A sua morte suscitou teses diferentes sobre os verdadeiros
responsáveis: se a PIDE/DGS ou os seus companheiros do PAIGC.Com dw.de
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