terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Para Amílcar Cabral, a educação era a principal arma da libertação

Assinala-se nesta terça-feira, 20 de janeiro, o 42º aniversário da morte de Amílcar Cabral, "pai" das independências da Guiné-Bissau e de Cabo Verde. Para ele, a educação estava na base do poder de um povo.

Durante a luta armada de libertação desencadeada contra o colonialismo português, a formação de quadros foi sempre uma preocupação para o dirigente do Partido para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC), Amílcar Cabral. Em causa estava a preparação dos homens que, no futuro, iriam conduzir os destinos dos dois países.

Os ideais de Cabral neste capítulo despertaram a atenção da historiadora Sónia Vaz Borges. A académica luso-caboverdiana aprofundou o seu conhecimento sobre a estratégia educativa do líder guineense ao ler os seus dois volumes "Unidade e Luta".
Breve biografia
Amílcar Cabral formou-se em Lisboa como engenheiro agrónomo, tendo igualmente frequentado a Casa dos Estudantes do Império nos anos da ditadura em Portugal, onde conheceu outros jovens das então colónias portuguesas em África, que mais tarde se tornariam, como ele, dirigentes dos movimentos nacionalistas que lutaram pelas independências dos seus países.


O líder da luta armada dos povos da Guiné-Bissau e Cabo Verde foi assassinado a 20 de janeiro de 1973, na vizinha Guiné-Conacri. A sua morte suscitou teses diferentes sobre os verdadeiros responsáveis: se a PIDE/DGS ou os seus companheiros do PAIGC.Com dw.de

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