Um apelo ao “diálogo” entre o presidente
e o primeiro ministro.Um elogio aos militares e à população pela forma
“pacífica” como têm seguido a instabilidade política. É esta a posição do
Conselho de Segurança sobre a situação na GuinéBissau, divulgada quase em simultâneo
com a demissão do governo pelo presidente.
A nota do Conselho de Segurança, onde
têm assento Angola e Nigéria, referese à última reunião na ONU sobre a
GuinéBissau. Na passada segundafeira, o secretáriogeral adjunto TayéBrook Zerihoun
fez um ponto de situação sobre do país lusófono, à porta fechada. Foi o
regresso do país à agenda do Conselho de Segurança, que deverá ser mais
frequente nos próximos meses.
Os membros do Conselho de Segurança
reconhecem a tensão entre o presidente José Mário Vaz e o primeiroministro Domingos
Simões Pereira. Esta situação “ameaça minar os progressos feitos” desde as eleições
de 2014 e reposição da normalidade política. As instituições devem funcionar de
forma “estável, inclusiva e cooperante”, adiantam.
Na nota é feito um apelo explícito para
que os líderes políticos retomem o diálogo. Em causa está a possibilidade de a
GuinéBissau deixar para trás os recentes períodos de instabilidade. É
necessário um “diálogo construtivo dentro dos parâmetros constitucionais estabelecidos”.
O dinheiro prometido na conferência de
doadores de Março necessita de um ambiente estável para “se materializar de
forma mais eficaz”, lembram. Em Agosto, a Nigéria preside ao Conselho de
Segurança da ONU.
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