O presidente da Renamo voltou a dizer
que vai “governar à força” nas autarquias provinciais onde o seu partido foi o
mais votado nas eleições gerais de Outubro de 2014.
“Quero o vosso apoio para governarmos à
força”, afirmou Dhlakama nesta quinta-feira, 20, quando fazia a abertura da
conferência nacional da ala militar de Renamo, que decorre em Quelimane, na
Zambézia.
Desta forma, o líder do partido na
oposição quis enviar uma mensagem ao poder: “A Frelimo já não produz manifestos
porque sabe que vai roubar votos e governar, pensando que Dhlakama vai reclamar
e depois recuar. Pelo menos essa parte (das províncias autónomas) ninguém vai
recuar”, avisou.
“Eu estou entre a espada e a parede, já
não posso desistir depois de quase 40 anos de luta pela democracia, estaria a
trair o povo e os meus colegas, que são vocês os comandos e generais,
combatentes pela democracia”, advertiu Afonso Dhlakama que chamou os
guerrilheiros de “verdadeiramente heróis vivos”.
Mais à frente na sua intervenção, o
líder da Renamo destacou que se os guerrilheiros “não existissem, e se
estivessem a aceitar ser corrompidos, este povo estaria a sofrer”.
A conferência da ala militar da Renamo
termina hoje.
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