A instalação de uma indústria de
conservação e redes de distribuição de pescado a nível da Guiné-Bissau deve
ocorrer em breve, anunciou sexta-feira o secretário de Estado das Pescas e
Economia Marítima, Ildefonso Barros.
O governante, que falava perante uma
delegação de empresários da província chinesa de Jiangsu – de visita ao país
desde o dia 26 – acrescentou que estes são os grandes compromissos assumidos
pelo governo e o seu parceiro chinês, a Companhia Nacional de Pesca Marítima da
China (CONAPEMAC), através de um protocolo de acordo rubricado.
“O processo está muito avançado e espero
que em breve possamos ter o privilégio de assistir ao início dos trabalhos de
construção”, revelou o secretário de Estado das Pescas e Economia Marítima,
indicando que a futura indústria pesqueira fica localizada em Bissau, junto às
instalações onde funciona a CONAPEMAC.
As câmaras frigoríficas para a
conservação do pescado destinado à distribuição a nível nacional vão ser
igualmente instaladas no espaço da companhia chinesa que abastece o mercado
guineense com mil toneladas anuais de pescado, informou na ocasião o
director-adjunto da Secretaria das Pescas, Smiley Ferreira.
“Temos em perspectiva a construção de
uma infra-estrutura que terá entre outros, câmaras frigoríficas com capacidade
de armazenamento de duas mil toneladas de pescado, uma fábrica para a produção
diária de cem toneladas de gelo e armazém de materiais e equipamentos para o
apoio à pesca artesanal”, disse Smiley Ferreira.
Antes do encontro com o responsável do
pelouro das Pescas, a delegação chinesa manteve um breve encontro com o
director-geral do Comércio da Guiné-Bissau, Jaimentino Có, a quem manifestou o
interesse da província de Jiangsu em receber a castanha de caju guineense.
O chefe da delegação chinesa, Zhang Song
Ping, disse que a província de Jiangsu possui uma população de mais de 88
milhões. “Portanto, é um grande mercado para a comercialização da vossa
castanha”, estimou.
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