Os deputados da nação aprovaram
segunda-feira, apos vários dias de agitadas discussões, a inclusão na agenda de
trabalhos desta sessão parlamentar, da discussão e aprovação do Programa do
Governo liderado por Carlos Correia.
A
introdução na ordem do dia da discussão e consequente aprovação do programa do
governo foi rejeitada por alguns deputados por o documento ter sido apresentado
para o efeito fora do prazo estipulado por lei.
Submetida a votação, 55 deputados
votaram sim e 39 se abstiveram.
“A aprovação do projecto do Programa do
Governo na Agenda da ANP é ilegal por isso a nossa bancada parlamentar pautou
pela abstenção”, criticou Cerorio Biote, lider parlamentar do PRS, maior
partido na oposição.
Biote fundamentou que a lei dá ao governo o
direito de em 60 dias entregar o seu programa de governação e de apresentar o
seu OGE para que seja balizado o mais tardar até o dia 31 de Dezembro
permitindo assim a sua execução a partir do próximo ano, “o que não foi aceite
pela plenária”.
O deputado acusou o governo de atropelo
às leis da Guiné-Bissau porque não apresentou o seu Programa e o Orçamento
Geral de Estado (OGE) no prazo estipulado por lei.
Por sua vez, o líder da bancada
parlamentar do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde congratulou-se
com a votação do projecto da Ordem do Dia e apelou ao bom senso na gerência dos
interesses do país.
Califa seidi considerou que não se devia
ficar eternamente a discutir sobre questões que no momento certo podem ser
debatidos, razão pela qual a sua bancada optou-se pela votação sobre a mudança
do projecto da Ordem do Dia.
De acordo com a agenda de trabalhos
aprovados os parlamentares vão debater, entre outros pontos, o programa do
governo e as propostas de revisão do plano estratégico de desenvolvimento de
2015 à 2020 e do plano anual da ANP.
A Sessão deve ainda discutir o relatório
da comissão de inquérito sobre as denúncias do Presidente da República sobre
alegada corrupção ao nível do governo e também as propostas lei que definem o
estatuto remuneratório dos magistrados judiciais e do Ministério Público. Com
Agencia Noticiosa da Guiné-Bissau (ANG)
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