terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Deputados adoptam nova agenda de trabalhos incluindo a discussão e aprovação do Programa do Governo liderado por Carlos Correia

Os deputados da nação aprovaram segunda-feira, apos vários dias de agitadas discussões, a inclusão na agenda de trabalhos desta sessão parlamentar, da discussão e aprovação do Programa do Governo liderado por Carlos Correia.

 A introdução na ordem do dia da discussão e consequente aprovação do programa do governo foi rejeitada por alguns deputados por o documento ter sido apresentado para o efeito fora do prazo estipulado por lei.

Submetida a votação, 55 deputados votaram sim e 39 se abstiveram.

“A aprovação do projecto do Programa do Governo na Agenda da ANP é ilegal por isso a nossa bancada parlamentar pautou pela abstenção”, criticou Cerorio Biote, lider parlamentar do PRS, maior partido na oposição.

 Biote fundamentou que a lei dá ao governo o direito de em 60 dias entregar o seu programa de governação e de apresentar o seu OGE para que seja balizado o mais tardar até o dia 31 de Dezembro permitindo assim a sua execução a partir do próximo ano, “o que não foi aceite pela plenária”.

O deputado acusou o governo de atropelo às leis da Guiné-Bissau porque não apresentou o seu Programa e o Orçamento Geral de Estado (OGE) no prazo estipulado por lei.

Por sua vez, o líder da bancada parlamentar do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde congratulou-se com a votação do projecto da Ordem do Dia e apelou ao bom senso na gerência dos interesses do país.

Califa seidi considerou que não se devia ficar eternamente a discutir sobre questões que no momento certo podem ser debatidos, razão pela qual a sua bancada optou-se pela votação sobre a mudança do projecto da Ordem do Dia.

De acordo com a agenda de trabalhos aprovados os parlamentares vão debater, entre outros pontos, o programa do governo e as propostas de revisão do plano estratégico de desenvolvimento de 2015 à 2020 e do plano anual da ANP.


A Sessão deve ainda discutir o relatório da comissão de inquérito sobre as denúncias do Presidente da República sobre alegada corrupção ao nível do governo e também as propostas lei que definem o estatuto remuneratório dos magistrados judiciais e do Ministério Público. Com Agencia Noticiosa da Guiné-Bissau (ANG)

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