segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Guiné-Bissau assume a liderança da União Parlamentar africana (UPA)

Cipriano Cassamá Presidente do parlamento guineense lidera doravante a cadeira da presidência da União Parlamentar Africana (UPA) sucedendo o marroquino Rashid Talbi Alami para um mandato de um ano.

O mandato é conferido ao Cassamá no final da 38ª Conferencia dos Presidentes dos Parlamentos da UPA, que decorreu de 02 ao 06 de Dezembro em Bissau.

Discursando no acto de encerramento da conferência, na presença do PM, Cipriano cassamá afirmou que os deputados não podem ficar de braços cruzados a limitar-se a escrever resoluções, mas têm que meter mãos à obra e trabalhar rumo a transformação das sociedades africanas.

Cassamá não tem, duvida que a declaração de Bissau é um sinal claro do que querem, ao invés de serem notícias pelos motivos que possam acontecer, adiantando que “é com pequenos passos destes que criamos grandes coisas. E foi isto de facto que aconteceu.”

O novo Presidente da UPA exorta aos conferencistas que a democracia tem de ser vista por todos como uma grande oportunidade para desenvolver melhor os países, já deram um sinal claro que a violência contra as mulheres e crianças tem que acabar, por isso, todos têm que dar sinais claros na produção legislativa para melhor poder aproveitar o potencial desperdiçado dessas camadas da sociedade.  

Cipriano Cassamá insta os deputados para lutarem com vista a transformar a África melhor, um parlamentarismo mais actuante e sociedades mais evoluídas. “ Façam boa viagem de regresso, venham quando quiserem porque esta terra agora é vossa.” Conclui Cassama.

Rashid Talbi Alami, Presidente cessante da UPA, sublinhou que deixou o comando da UPA e a Guiné-Bissau com o sentimento de dever cumprido. Elogiando a qualidades dos debates durante a conferência agradecendo as autoridades e povo guineense pelo belo acolhimento que tiveram em Bissau.


Durante a conferência de Bissau os parlamentares aprovaram por unanimidade duas resoluções, sobre o clima e sobre a democracia e o estado de direito para a criação de sociedades mais pacíficas. Com rispito

1 comentário :

  1. Os deputados africanos prometeram, ontem 06 de Dezembro, trabalhar na continuação da consolidação de Estado de Direito em África, da promoção de sociedades livres e pacíficas, bem como o desenvolvimento económico inclusivo e da justiça social. O engajamento dos parlamentares africanos está expresso no documento denominado “Declaração de Bissau”.

    Os parlamentares africanos que estiveram reunidos em Bissau no âmbito da 38ª Conferência do seu Comité Executivo de 05 e 06 do mês em curso, exprimiram a sua firme condenação de todos os atentados e apelaram ao reforço dos mecanismos de cooperação entre os países para um trabalho aprofundado que visa lutar com eficácia contra esses fenómenos. Recomendaram igualmente adopção de uma estratégia a curto prazo que possa prevenir os actos do terrorismo através da troca de informações, de experiências, da educação, da participação dos jovens e da promoção da cultura da paz como um meio de combater a violência e o terrorismo no continente;
    “Criar um grupo de trabalho na União parlamentar Africana a fim de estabelecer um roteiro para a promoção da paz”.

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    O presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau e que igualmente preside o Comité Executivo da União Parlamentar Africana, Cipriano Cassamá, disse na sua comunicação que a democracia tem de ser vista por todos como a grande oportunidade para desenvolver países africanos.

    Lembrou que abordaram as questões climáticas, lamentando que a África, embora não sendo a principal responsável pelas mesmas, é uma das mais prejudicadas. Para isso, lança sinais de alerta, porque “7 dos 10 países em risco no mundo são do nosso continente africano”.

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