terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Palácio de Justiça entregue às autoridades guineenses pelo embaixador da China na Guiné-Bissau

O embaixador da China na Guiné-Bissau disse hoje que espera mais cooperações técnicas, diplomáticas mutuamente vantajosas entre o seu país e a Guiné-Bissau no futuro.

Wang Hua fez esta declaração durante a cerimónia da inauguração e entrega do palácio da justiça ao Estado da Guiné-Bissau.

O diplomata chinês considerou que o projecto ora entregue ao país simboliza uma construção entre um grande leque de obras orientadas para a materialização dos ideais de Amílcar Cabral para a independência e o desenvolvimento do seu povo.

“A independência do povo guineense não se limita numa independência política. Também requer uma independência económica, educacional e da saúde”, defendeu.

 Wang Hua disse que o desenvolvimento não significa simplesmente ter construções e realizações de alguns projectos no país, mas que tem que ser traduzido em mais empregos para o povo e melhor sistema de educação, de saúde, de habitação e de condições de vida para toda a população.

Segundo este diplomata chinês, as metas do desenvolvimento só se atingem  na base de um consenso entre o povo guineense e a Comunidade Internacional e com  vontade política de virar a página da história do país.


A cooperação entre a China e a Guiné-Bissau esteve ultimamente na origem da edificação de obras como o Palácio do Povo (ANP), habitação para os antigos combatentes guineenses, Palácio do governo e a a reabilitação do palácio da República. Intelectuais Balanta na Diáspora com Agencia Noticiosa  da Guiné-Bissau

1 comentário :

  1. O novo Palácio de Justiça inaugurado hoje em Bissau é composto de quatro blocos e cada um com quatro pisos, disse a ANG, o Director-geral da Habitação e Urbanismo (DGHU).

    De acordo com Ildo Baticã Fereira, o Supremo Tribunal de Justiça, os Tribunais de Contas e Administrativo e a Procuradoria Geral da República vao passar a ser albergados no novo Palacio de Justica cujo “edifício central” terà duas salas de julgamento com 105 e 50 lugares.

    Conforme o DG de Habitação e Urbanismo, a entidade fiscalizadora desta nova infraestrutura terá um ano de garantia de “boa execução”, por parte da empresa chinesa responsável pela sua construção.

    Depois deste período, segundo as suas palavras, o Estado da Guiné-Bissau passará a cuidar definitivamente, da manutenção da “casa sede” da justiça.

    Durante a cerimónia da entrega e inauguração desta infraestrutura pública, o Ministro das Obras Públicas Construções e Urbanismo, José António da Cruz Almeida considerou que mesma poderá contribuir para uma justiça mais célere, isenta e eficaz.

    O acto da inauguração e entrega desta nova sede do poder judiciário foi presidido pelo Presidente da República José Mário.

    Fruto do acordo assinado em Outubro de 2014 entre Bissau e Pequim no valor de 20 milhões de Dólares, o edifício foi construído pela empresa chinesa “Jiangsu Jiangdu Constrution Goup Co Limitada”.

    Para além desta “casa sede” do poder judiciário, a República Popular da China foi igualmente quem construiu de raiz, os palácios do governo e do parlamento guineenses e fez a reabilitação do Palácio da República, que ficou parcialmente destruído pelo conflito político-militar de 1998.

    Segundo programa de cooperação acordado com o governo, a conclusão da construção do Porto de Pescas, no alto Bandim, em Bissau será das próximas obras de grande envergadura da China no país.

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