O primeiro-ministro, Baciro Djá, promete
accionar mecanismos para esclarecimento de “derrapagem constatada no ministério
das finanças durante o exercício do anterior governo”
Baciro Djá, que falava, ontem a noite,
durante as celebrações de mais um aniversário da declaração da independência
dos EUA, pede ainda o contínuo apoio da comunidade internacional na área
económica e financeiro “apesar de a grave derrapagem constatada nas finanças
pública como foi afirmado pelo Fundo Internacional Monetário”.
“Vimos confirmar o nosso total empenho
em garantir a continuidade do estado defendendo, desde já, o total
esclarecimento destes assuntos em sede própria”, afirma Baciro Djá que afirma
ainda que sem apoios os esforços no combate a corrupção e impunidade serão
ameaçados e comprometidos nos esforços da edificação de um verdadeiro estado de
direito democrático.
De acordo com informações, o governo
anterior ignorara o conselho do FMI ao desencadear “a compra de empréstimo mal
parados” e na sequência deste comportamento a instituição financeira anunciou
que vai reter os seus pagamentos futuros com a Guiné-Bissau, a menos que o
governo recue na sua decisão de compra destes empréstimos.
Entretanto, na sua página no facebook, o
antigo ministro das finanças, Geraldo Martins, desmente a notícia sobre a
suspensão dos desembolsos do Fundo Monetário Internacional à Guiné-Bissau é
falsa.
“No FMI decisões desta natureza apenas
são tomadas pelo Conselho de Administração. A última vez que este Conselho se
debruçou sobre a Guiné-Bissau foi em 10 de Julho de 2015”, explica Geraldo
Martins.
No entanto, o chefe do governo, que
depois de tomar posse foi desencadeada várias reivindicações, inclusive da
barricada dos membros do antigo governo na prematura, afirma ainda que a luta
do seu executivo é contra o tráfico de drogas, ao branqueamento de capitais e
ao terrorismo.
“ (…) Continuamos a precisar da ajuda
substancial da comunidade internacional para o combate ao desemprego jovem, na
luta contra as grandes endemias e no reforço do sistema nacional de educação”,
refere. Com a Rádio Sol Mansi
O Primeiro-ministro, Baciro Djá apelou quarta-feira ao governo dos Estados Unidos da América para continuar a apoiar a Guiné-Bissau nos esforços de reformas das instituições públicas, reforçando-as para os desafios do futuro.
ResponderEliminarBaciro Djá fez este anuncio durante a recepção concedida pelo Embaixador dos EUA no país, James Peter Zumwalt, no quadro da celebração dos 240 anos da independência os Estado Unidos da América.
O chefe do executivo apelou igualmente ao governo Norte-americano para que continue a prestar o seu apoio económico e financeiro ao país.
“Apesar da grave derrapagem constatada nas finanças públicas, como foi afirmado pelo Fundo Monetário Internacional, duran
te o exercício do governo cessante, vimos confirmar o nosso total empenhamento em garantir a continuidade do Estado”, afirmou.
O novo Primeiro-ministro referiu que o país tem sido, nesta última década, assolado por convulsões políticas que afectaram negativamente a sua imagem e o seu desenvolvimento.
Disse que apesar dessa situação, as aspirações do pais à democracia e à boa governação são irreversíveis, visando sobretudo o combate à pobreza, impunidade, corrupção, o nepotismo, conflito de interesses e a promiscuidade entre negócios particulares e assuntos do estado.
Djá promete empenhar-se no combate ao tráfico de drogas, branqueamento de capitais e ao terrorismo.
Segundo Baciro Djá, será necessário o apoio da Comunidade Internacional, para que os objectivos como o combate ao desemprego jovem, a luta contra grades endemias e o reforço do sistema nacional da educação sejam realizados.
O chefe do executivo destacou que a sub-região não está imune ao extremismo violento e ao terrorismo, e citou os casos de Burkina Faso, Costa do Marfim, Norte do Mali que já foram alvos de extremismo islâmico, para justificar a necessidade de uma mobilização global para “se fazer face à esses fenómenos que entravam os esforços de desenvolvimento”.
Bciro Dja considerou “inaceitável num estado de direito democrático”, a ocupação indevida do Palácio do Governo por ex-membros do governo demitido em protesto a sua nomeação.
“Num estado de direito democrático, qualquer diferendo deve ser dirimido em sede própria ou seja nos tribunais”, disse.