O PAIGC e o seu Presidente podem dizer
tudo, culpar e responsabilizar todos que para eles cometeram erros. Porém, o
PAIGC e o seu Presidente, devem ter a honestidade, a humildade e a ousadia de
assumirem publicamente, os seus erros, desde pelo menos, a proclamação da
independência, aos dias de hoje.
Dias de hoje, em que o Presidente do
PAIGC não foi capaz, até agora, de dar a mão à palmatória, pelos erros
cometidos na gestão da crise interna do PAIGC que trespassou para uma crise
institucional nos 3 órgãos de soberania, de âmbito político, cujos
representantes máximos são do PAIGC.
Reconhecer os nossos erros e não apenas
atribuir erros a outros, é o primeiro passo para a reconciliação, pois que, se
julgarmos os outros, pelos nossos pontos de vista, esses "outros"
também estarão no direito de nos julgarem tendo em conta os seus pontos de
vista.
Já chega de tanta demagogia, de tanta
arrogância. Nenhuma reconciliação se faz com arrogância, com confrontações e
acusações e sem uma introspecção de todas as partes desavindas, que permita o
reconhecimento dos erros de parte a parte.
É chegada a hora de o PAIGC e o seu
Presidente assumirem os seus erros, assumirem que nem sempre estiveram bem, mas
que de facto assumem tudo isso, em jeito de arrependimento e "renascimento"
para uma nova fase, em prol da Guiné-Bissau e dos Guineenses.
Como disse, nunca fui, não sou e jamais
serei contra nenhum Partido Político da Guiné-Bissau. Apenas faço questões que
estejam à altura das suas responsabilidades.
Positiva e construtivamente.
Nota: Os artigos assinados por amigos, colaboradores ou outros não vinculam a IBD, necessariamente, às opiniões neles expressas.
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